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Vídeo: em detalhes, o Charger de Toretto
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Vídeo: em detalhes, o Charger de Toretto

Personagem importante da franquia, o Dodge 1970 volta com tudo no sétimo filme, que estreou na quinta

05 de abr, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 Vídeo: em detalhes, o Charger de Toretto
'Personagem' apareceu no primeiro, quarto e quinto filmes. Agora, tem destaque no sétimo

Ele está de volta! Talvez o carro mais icônico de toda a franquia “Velozes e Furiosos”, o Dodge Charger 1970 de Dominic Toretto (Vin Diesel) retorna com muito destaque no sétimo capítulo do filme, cuja estreia nos cinemas ocorreu na última quinta-feira.

No vídeo abaixo, o canal norte-americano do YouTube Aficionauto fez uma bela entrevista com Dennis McCarthy, que foi o coordenador de veículos de “Velozes e Furiosos 7”. Ele não revela “spoilers” do enredo, mas deixa claro qual é seu carro preferido de toda a franquia: o Charger 1970.

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O canal, que já havia dado uma volta em um dos exemplares do Charger 1970 que interpretam o “personagem” do carro de Toretto (no caso, a unidade usada em “Velozes e Furiosos 4”), mostrou parte do desenvolvimento da versão off-road do carro, usado por Dom Toretto em uma das cenas mais eletrizantes da primeira parte do filme.

É importante ressaltar que, na vida real, os exemplares do Charger não são os mesmos. Mas, na franquia, fica subentendido que, a cada vez que Dom o destrói, ele volta a reconstruir o carro – que, por isso, aparece com cores diferentes).

RELEMBRE A HISTÓRIA


O Charger apareceu pela primeira vez em “Velozes e Furiosos”, o filme inaugural da franquia. Dotado de um extremo valor sentimental, por ter sido preparado por seu pai, o carro é guardado como relíquia por Toretto na garagem da família. O personagem de Vin Diesel conta a Brian O’Connor (Paul Walker) que morre de medo do muscle car, que tem 900 cv.

Porém, Dom doma seu medo e, no desfecho do filme, finalmente assume o volante do carro equipado com um blower (uma espécie de compressor mecânico), aquela máquina instalada em seu capô. É tanta potência e torque que, antes de finalmente se colocar em movimento, o Charger chega a empinar.

O carro protagoniza um “pega” lendário entre Dom e Brian, que, fã dos carros japoneses, está ao volante de um Toyota Supra.


Destruído no fim do primeiro filme, o Charger 1970 só volta a aparecer em “Velozes e Furiosos 4”. No quinto filme, “Operação Rio”, ele faz uma participação especial. Brian usa o muscle car da Dodge para resgatar Dom, que está sendo transportado, em um ônibus, de volta à penitenciária.

Agora, no sétimo filme, o destaque volta a ser total. O carro está em uma longa cena de perseguição envolvendo Toretto e o vilão, Deckard Shaw (Jason Statham).

Além disso, tem um papel importante naquela que tem tudo para se tornar uma das mais belas homenagens do cinema: o tributo que o elenco presta a Paul Walker, morto em 30 de novembro de 2013, no encerramento do longa.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.