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Volvo XC40 chega ao Brasil em março de 2018
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Volvo XC40 chega ao Brasil em março de 2018

Volvo XC40 chega ao Brasil em março de 2018 para brigar com Q3, X1 e GLA

José Antonio Leme, de Barcelona

05 de jun, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Volvo Concept 40.1
Crédito:Conceito 40.1 é a base para o inédito XC40 que será lançado em novembro. CRÉDITO: VOLVO

A Volvo segue apostando em utilitários-esportivos para aumentar as vendas e o lucro da companhia. Depois de renovar os XC90 e XC60, que é o carro mais vendido da marca no Brasil e que tem a missão de retomar a liderança do segmento, atualmente nas mãos do Land Rover Discovery Sport, ela se prepara para o lançamento do XC40, um jipinho sub-compacto feito para brigar com Audi Q3, BMW X1 e Mercedes GLA, entre outros. Sua chegada ao Brasil está programada para março de 2018.

O modelo usa uma nova plataforma modular para veículos compactos, a CMA (Compact Modular Architeture), e será apresentado na Europa no final de 2017 com o início da produção já programado para novembro de 2017, na Bélgica. Essa plataforma dará origem a outros carros compactos, um sedã e um hatch – S40 e V40 – que não têm confirmação para o Brasil, mas que chegarão às ruas para disputar espaço com modelos como Audi A3 Sedan e A3 Sportback e BMW Série 1 sedan – que por enquanto está à venda apenas na China – e o hatch, além dos Mercedes CLA e Classe A, que em breve estreiam em novas gerações.

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O Volvo XC40 deverá contar, entre as opções de motorização, com o 1.5 turbo que no Brasil já foi oferecido na versão de entrada Kinectic do hatch V40, mas com melhorias para se tornar ainda mais eficiente. Além dele, haverá motorizações a diesel, uma híbrida e também uma elétrica, pois a linha compacta faz parte do projeto de eletrificação total dos produtos da marca e da meta de pelo menos 1 milhão de Volvos elétricos vendidos até 2025.

VIAGEM A CONVITE DA VOLVO


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.