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VW Amarok ganha série com roupa esporte
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Avaliação

VW Amarok ganha série com roupa esporte

Limitada a 1.000 unidades, edição especial Dark Label capricha no visual e na lista de equipamentos recheada

27 de mar, 2015 · 7 minutos de leitura.

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 VW Amarok ganha série com roupa esporte
Picape tem visual mais esportivo e traz itens exclusivos

A Volkswagen criou a série especial Dark Label para a picape Amarok. Limitada a mil unidades e posicionada entre as versões Trendline (R$ 134.910) e Highline (R$ 152.550), o modelo chega às lojas em meados de abril, por cerca de R$ 140 mil – a marca ainda não definiu o preço sugerido final.

Apesar de sua posição intermediária na gama, a Dark Label chega a ser mais interessante que a própria versão de topo. Incrementado por detalhes como santantônio e estribos laterais pintados de preto fosco, faixas laterais e rodas de liga leve exclusivas, o visual ganhou personalidade e ficou mais esportivo, ofuscando a frieza da opção Highline.

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A mesma impressão se repete na cabine, com vistosos bancos revestidos de couro Alcantara, de textura sofisticada e agradável ao toque, destoando da monotonia do couro comum da opção de topo – que só supera a Dark Label por ter ar-condicionado digital de dupla zona (o dessa edição limitada é convencional).

Mas o principal apelo da série Dark Label parece ser o preço. De acordo com informações da VW, a versão Trendline, na qual se baseia, ficaria bem mais cara se incorporasse todos os equipamentos oferecidos na série especial.

A lista de itens de fábrica inclui travas e vidros elétricos, faróis de neblina, toca-CDs com entrada USB e conexão viva-voz via Bluetooth, computador de bordo, controle de velocidade de cruzeiro, luzes de LEDs na placa traseira, retrovisores externos elétricos com aquecimento e alarme.


Como opcionais, há sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, retrovisor interno eletrocrômico, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e sistema de som com navegador GPS e tela sensível ao toque.

No mais, as conhecidas virtudes da Amarok se confirmam. Os comandos têm ótima ergonomia, com instrumentos de leitura clara. No volante, regulável em altura e profundidade, o motorista encontra controles para acionar o som e atender o telefone. O isolamento acústico primoroso lembra o de um bom sedã, assim como a suspensão, macia para filtrar solavancos.

Cinco ocupantes viajam confortavelmente. No banco traseiro, o passageiro do meio também conta com cinto de três pontos e apoio para a cabeça – mas precisa manter as pernas separadas devido ao porta-copos duplo instalado junto ao duto central.


Em movimento. Com o carro em movimento, motor e transmissão “conversam” muito bem. Os 180 cv do propulsor 2.0 turbodiesel 16V de quatro cilindros deslocam as duas toneladas da picape com desenvoltura, enquanto a caixa automática de oito velocidades trabalha com ligeireza e suavidade – a ponto de tornar as trocas manuais, possíveis por meio da própria alavanca de câmbio, desnecessárias.

O resultado é um carro prazeroso na estrada e também em trânsito urbano, onde o torque de 42,8 kgfm entregue em apenas 1.750 rpm garante agilidade.

As maiores surpresas da Amarok Dark Label, porém, ficam reservadas para os que se dispuserem a testar sua vocação off-road. É nas condições mais adversas que a sopa de letrinhas que compõe seu pacote de tecnologia ganha sentido.


A avaliação da picape incluiu um circuito de terra com trechos de rochas trituradas, ladeiras extremas e inclinações laterais de 40 graus. Com duas rodas fora do chão, o controle de tração e o bloqueio do diferencial redistribuíram a força rapidamente, evitando que o carro girasse em falso.

Graças à assistência eletrônica em ladeiras, a picape subiu aclives íngremes com suavidade, permitindo ao motorista sair da imobilidade e dosar a aceleração sem sustos, e desceu pirambeiras vertiginosas em velocidade constante, sem a necessidade de interferências no pedal de freio. Tudo isso sem barulho, sujeira ou solavancos, como se fazer trilhas pesadas fosse uma brincadeira trivial ao alcance da madame mais medrosa.


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