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A Volkswagen admitiu que pode haver uma segunda família de motores diesel envolvido no caso do software que enganava os testes de emissões de poluentes.
Até agora, os motores envolvidos no escândalo que derrubou o até então CEO do grupo, Martin Winterkorn, eram todos da família EA189 que eram homologados para os níveis de emissões Euro5. Os novos motores que podem ter o mesmo programa são da família EA288, que são motores mais novos e com 1,6 litros e 2 l, respectivamente.
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Nos Estados Unidos há cerca de 70 mil carros com esse novo motor, incluindo Golf, Beetle, Jetta, Passat e Audi A3, todos modelo 2015, além daqueles 482 mil veículos que já havia sido identificados como envolvidos na fraude. Na Europa, esse motor também é utilizado desde 2012.
Dos exemplares já identificados, que tem a família de motores EA189, a marca tem quase 11 milhões de carros que precisarão ser reparados ao redor do mundo. No Brasil, são 17 mil unidades da Amarok envolvidas.
As modificações necessárias, que em alguns modelos será apenas de atualização de software, e em outros por alterações mecânicas, que vão exigir a instalação de um sistema de Ureia, produto químico que serve para neutralizar as emissões de Óxido de Nitrogênio, que é extramamente poluente.
