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Vídeo de concessionária da Cadillac de 1993 é viagem no tempo
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Vídeo de concessionária da Cadillac de 1993 é viagem no tempo

Vídeo de 1993 mostra o dia a dia de um antigo concessionário Cadillac, com modelos que hoje são verdadeiros clássicos, vendidos ainda novos

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

28 de dez, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Concessionário Cadillac de 30 anos atrás era bem diferente do que é hoje
Crédito:Vampire Robot/YouTube

Os anos 1990 foram de grande movimentação no mercado automotivo. As linhas quadradas deram lugar às formas arredondadas, o carburador ia dando lugar à injeção eletrônica, e o brasileiro podia finalmente voltar a sonhar com um importado 0 km. Mas e nos EUA? Como era entrar em um concessionário e escolher um carro novo? E se esse carro fosse um Cadillac?

Felizmente, existe uma resposta para essas perguntas. Tem circulado na internet um vídeo, feito no antigo VHS, mostrando o dia a dia de um concessionário Cadillac em 1993. Trata-se do Williamson Cadillac, perto de Miami, e logo nas primeiras imagens, dá para se ter uma noção de como era planejar a compra de um dos modelos mais caros e luxuosos da General Motors.



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Ainda assim, cabe aqui um pouco de contexto: a Cadillac, divisão de luxo da GM, era responsável por vender as versões mais bem acabadas dos produtos do grupo, e nos anos 90 buscava se reinventar, após começar a perder espaço para as concorrentes alemãs e japonesas. Mesmo assim, ainda vendia mais de 210 mil carros por ano, um nome ainda forte no mercado interno.

Vampire Robot/YouTube

Clientes em busca de um produto com visual mais conservador, feito nacionalmente e com famoso rodar de “tapete mágico”, tinham os concessionários Cadillac como uma certeza. Produtos como Cimarron, Fleetwood, DeVille, Seville, Allanté e Eldorado ainda eram fortes nos anos 90, e podem ser vistos nas imagens da loja.


Público da Cadillac 30 anos atrás era bem diferente

Nota-se também que os interessados nos carros já tem uma certa idade, e isso era um consenso entre o público. De fato, até pouco tempo, o público algo da marca eram pessoas de mais idade, atraídas pelo extremo conforto, rodar macio e quase nenhuma esportividade. Também é possível notar que os vendedores tem experiência, e sabem lidar com o público.

Vampire Robot/YouTube

Em um dos recortes, um dos possíveis compradores revela já ter tido outros quatro Cadillacs, e estava pronto para o quinto. Em outro, o setor de carros usados, onde todos hoje já seriam certamente modelos clássicos, ou mesmo “neocolecionáveis”. Seja como for, é uma viagem no tempo, para uma época onde centrais multimídias e conectividade não importavam, e nem dialogam mais com a Cadillac de hoje, cada vez mais esportiva e tecnológica.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.