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Harley-Davidson 1908 é a moto mais cara do mundo por quase R$ 5 milhões
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Harley-Davidson 1908 é a moto mais cara do mundo por quase R$ 5 milhões

Harley-Davidson Strap Tank tem mais de um século de existência e foi arrematada em estado original em leilão em Las Vegas, nos Estados Unidos

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

24 de fev, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Harley-Davidson Strap Tank 1908
Harley-Davidson Strap Tank de 1908 tem aparência de bicicleta, mas leva tanque de combustível e óleo no quadro
Crédito:Mecum Auction/David Uihlein

A moto mais valiosa já vendida em um leilão tem nome e sobrenome. Trata-se da Harley-Davidson Strap Tank, de 1908. O raro modelo foi arrematado em janeiro durante evento da leiloeira Mecum Auctions, em Las Vegas, nos Estados Unidos. O exemplar da marca norte-americana recebeu um lance de US$ 935.000, valor equivalente a mais de R$ 4,8 milhões na conversão direta.



A magrela tem o nome de Strap Tank porque tem faixas de aço niquelado que suspendiam os tanques de combustível e óleo do quadro. “A Harley (Davidson) é, de longe, a marca de motocicletas norte-americana mais famosa. Tínhamos certeza de que ela se sairia bem em um leilão. Ainda assim, ficamos surpresos ao vender a moto mais cara de todos os tempos”, disse Greg Arnold, gerente da divisão de motos da Mecum Leilões. De acordo com ele, a unidade – mesmo restaurada – mantém originalidade de peças, como tanque, rodas, polia da correia do motor e até capa do assento.

Harley-Davidson
Harley-Davidson Strap Tack 1908 (Mecum Auction/David Uihlein)

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Histórico

A história começou com a motocicleta abandonada em um celeiro no condado de Wisconsin no ano de 1941. Após David Uihlein ter encontrado a raridade, ficou com ela por 66 anos. A restauração aconteceu somente agora, pouco tempo antes do leilão. Das 450 unidades da Strap Tank produzidas pela Harley-Davidson em 1908, estima-se que cerca de 12 ainda circulem pelo mundo. Entretanto, nenhuma está impecável como o exemplar de Uihlein.

Harley-Davidson Strap Tank 1908
Harley-Davidson Strap Tack 1908 (Mecum Auction/David Uihlein)

Este é considerado o modelo mais lendário da fabricante. Afinal, estabeleceu o padrão de produção que se estende até hoje. Ou seja, tem estilo limpo e conservador, e um esquema sóbrio de cores, além de motor um pouco mais forte que a concorrência do início do século passado com 440 cc e 5 cv de potência. Uma inovação na época.


Até então, o título de moto mais cara vendida em um leilão era de outra Harley-Davidson, porém, de 1907. Em março de 2021, o modelo – também uma Strap Tank – foi arrematado por US$ 715.000 (quase R$ 3,7 milhões).

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.