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Yamaha lança FZ15 ABS, rival da Honda CG Titan no Brasil
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Yamaha lança FZ15 ABS, rival da Honda CG Titan no Brasil

Sem tirar Factor 150 e Fazer 150 de linha, Yamaha lança nova opção na categoria de motos urbanas com motor de 149 cm³ que gera até 12,4 cv

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

24 de ago, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Yamaha
Yamaha FZ15 ABS tem paleta com três diferentes cores; chega às lojas em meados de setembro
Crédito:Yamaha/Divulgação

A Yamaha começa a vender no mercado brasileiro a nova FZ15 ABS. A moto disputará compradores no segmento street e vem para desafiar a Honda CG Titan, um dos modelos mais emplacados do País. A “mini Fazer” tem preço sugerido de R$ 16.990. Portanto, é R$ 1.930 mais cara que a concorrente, tabelada a R$ 15.060.

Tal como indica o sobrenome, a nova moto da Yamaha tem como destaque o sistema ABS de freios. Além disso, tem discos nas duas rodas, de 17 polegadas. Para calçá-las, há pneus radiais Pirelli Diablo Rosso II com medidas 100/80-17 na dianteira e 140/60-17, atrás.

Yamaha
Fotos: Yamaha

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No visual, chama a atenção a iluminação de LEDs tanto no farol (com projetor) quanto nas luzes de posição e na lanterna traseira. A nova moto traz, ainda, painel totalmente digital, também com iluminação de LEDs, e fundo preto.

Além disso, a nova moto tem a função ECO. O recurso é muito útil nesses tempos de combustível caro. Afinal, o dispositivo indica o momento de pilotagem em que o consumo é menor, e torna a condução mais econômica. Ela também traz ainda indicador de marcha, que ajuda a otimizar a pilotagem.


Assim como nas irmãs Factor 150 (R$ 14.090) e Fazer 150 (R$ 15.190), o motor da FZ15 ABS é conhecido monocilíndrico de 149 cm³. Aliás, os dois modelos continuam à venda. O motor refrigerado a ar gera potência máxima de 12,4 cv a 7.500 rpm com etanol e de 12,2 cv com gasolina. O torque é de 1,3 mkgf, disponíveis às 6.000 rpm. O câmbio é de cinco velocidades.

Inspiração na irmã maior

De acordo com a Yamaha, a Fazer FZ15 ABS conta com o YRCS. Trata-se de um sistema criado pela marca que potencializa a refrigeração da ignição do motor. Isso, portanto, resulta em melhoria do desempenho, segundo a fabricante. Ainda conforme a marca, o escapamento é derivado da Fazer FZ25 e garante mais eficiência no controle de emissões de poluentes.



Suspensões e medidas

A nova moto tem chassi feito de aço e suspensão dianteira com garfo telescópico de 130 milímetros de curso. Na traseira, a novidade é a suspensão do tipo monocross, inédita na categoria. O curso é de 120 mm e há ajuste de pré-carga da mola com sete níveis de rigidez.


Segundo a Yamaha, a FZ15 ABS mede 2 metros de comprimento, 1,08 m de altura e 1,33 m de entre-eixos. A largura é de 78 cm. Em relação ao solo, a altura é de 17 cm. O assento, com dois níveis, está a 79 cm do solo, o que facilita a vida de pilotos de qualquer estatura.

Ainda conforme os dados de ficha técnica, a Yamaha Fazer FZ15 ABS pesa 135 kg. Por fim, no tanque cabem 11,9 litros de gasolina.

A nova moto é oferecida com três opções de cor, todas metálicas: azul, vermelha e preta. Além disso, a garantia é de três anos e há um programa de revisões com preço fixo. A FZ15 ABS, que também pode ser adquirida diretamente pelo site da Yamaha, terá unidades disponíveis para test-ride nas concessionárias a partir de meados de setembro.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.