Os carros costumam me impressionar, em primeiro lugar, pela dirigibilidade. E também pela esportividade. O design, claro, sempre chama a atenção. Mas nunca antes um veículo havia me surpreendido pela tecnologia embarcada. Ao menos, não um carro de série.
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Já andei em muitos carros com sistemas tecnológicos inéditos e revolucionários. Já fui até a congressos de sistemistas, mostrando coisas que só veremos nas ruas daqui dois ou três anos (talvez mais). Mas o Volvo XC90 surpreende por ter tudo. É um veículo que mostra que o futuro chegou.
Aqui, citarei as duas tecnologias desse Volvo que mais me surpreenderam. Em breve, você poderá conferir mais, pois ele estará em um comparativo nas edições impressa e online do Jornal do Carro.
Para começo de conversa, ele é capaz de rodar sozinho, sem nenhuma interferência do motorista. Sim, há outros carros que já fazem isso (o novo Audi A4, por exemplo). Mas não com a mesma precisão desse Volvo.
A “proeza” é obra de um sistema chamado Pilot Assist, que funciona por meio da combinação de outras três tecnologias: o leitor de faixas, o detector de placas e o controle de velocidade de cruzeiro adaptativo.
Com o carro até 50 km/h, o sistema promove condução semi-autônoma. Pelo menos durante alguns segundos, não é necessária a intervenção do motorista. Para isso, é preciso haver sempre outro carro à frente, além de faixas que a tecnologia consiga ler.
Assim, não dá para se distrair do trânsito – até porque, após alguns segundos, o Pilot Assist pede que o motorista assuma o volante. Mas já dá para ter uma ideia concreta sobre como será a condução autônoma.
Outra tecnologia que chama a atenção é o auxílio ao estacionamento. Como em muitos carros já disponíveis no mercado – inclusive o brasileiro -, o XC90 é capaz de executar essa missão sozinho. Isso não surpreende.
O surpreendente é quando o motorista quer estacionar o carro. Nesse caso, é projetado na tela central (vertical, posição incomum e bem prática) uma imagem que parece de satélite, mas não é.
Por meio da junção das imagens das quatro câmeras do carro (uma à frente, outra atrás e uma em cada lateral) com um gráfico, o sistema é capaz de projetar uma nova imagem, como se o XC90 estivesse sendo filmado de cima.
Então, mostra-se a movimentação do utilitário-esportivo, os carros e obstáculos ao redor e sua posição nas faixas da vaga de estacionamento. A imagem é extremamente precisa e praticamente dispensa os espelhos na hora das manobras. Se o motorista preferir – o que não será o caso, pode apostar -, ainda pode optar pela projeção das imagens individuais de cada uma das quatro câmeras.
Tem mais, muito mais. Mas isso fica para o comparativo, ou um próximo post. Essas duas tecnologias já deixam claro que o XC90 é uma máquina que mostra que o futuro já chegou.
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