No início de 1994, Senna reuniu a imprensa automotiva no Autódromo de Interlagos para anunciar que traria a marca Audi ao Brasil. A marca veio e fez sucesso, ficando até 2005 sob o comando do irmão do piloto, Leonardo Senna. Depois, a matriz assumiu a operação.
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Senna seria o embaixador da Audi no Brasil, mas não teve tempo de desfrutar desse status. Em 1º de maio, antes do lançamento oficial da marca no País, ele sofreu um acidente fatal em Ímola, na Itália.
Ser representante da Audi, porém, foi só o ponto mais alto da paixão de Ayrton Senna por automóveis. Mais que guiar nas pistas, ele era também apaixonado por carros de rua.
Dois modelos que pertenceram a ele, aliás, são guardados até hoje por sua família em São Paulo. Um deles é a perua S4, com a qual Senna rodou com jornalistas em Interlagos para apresentar a Audi.
O outro é um de seus exemplares do Honda NSX, carro que ajudou a desenvolver. Ele tinha dois: o preto está em São Paulo e é guardado como relíquia pelos Senna. O outro, vermelho, ficava em Algarve, Portugal, e aparece no documentário “Senna” (foto abaixo), de Asif Capadia.
Entre os carros de rua que Senna já teve, o destaque é o Escort XR3. O modelo “esportivo” era o sonho da juventude da geração do piloto. Quando Ayrton foi proprietário de um desses Ford, ele ainda estava no início de sua carreira na Fórmula 1.
Antes disso, quando ainda era piloto da Fórmula 3, Senna foi garoto propaganda de outro grande clássico brasileiro, o Corcel II (abaixo).
Já famoso, Senna foi proprietário de diversos veículos. Entre os destaques, ele teve um Mercedes-Benz 190E e um Porsche Carrera Cabrio de 1987.
GALERIA: OS CARROS E MOTOS MAIS DESEJADOS DOS ANOS 80
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Antena elétrica
Bem, se hoje muita gente nem ouve rádio no carro, nos anos 80, o charme era contar com uma antena elétrica no seu veículo, item disponível apenas em versões de topo de alguns carros, como o Monza Classic. E ainda assim havia duas opções, a elétrica, acionada por um botão e a automática, que se levantava ao ligar o rádio
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Teto solar
Se hoje há mais opções de carros com teto solar, a maioria importados ou carros de maior valor, na década de 80 eles eram garantia de sucesso. Já naquela época, seu carro deveria ser uma versão de topo para contar com o acessório. Um dos carros com o item que fazia a cabeça dos oitentistas era o Ford Escort XR3, versão esportiva do compacto
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Vidros verdes
Se hoje parece banal falar de vidros verdes, que oferecem maior proteção contra os raios UV, nos anos 80 eles eram um item guardado para as versões mais caras ou como um opcional. O esportivo nacional Miura era um desses veículos que tinha uma série de itens mais requintados para a época, como os vidros verdes, além de outros tecnológicos e mais caros, como os faróis retráteis
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Equalizador Tojo
Se o toca-fitas de gaveta era uma necessidade porque era caro e visado por ladrões, havia também o famigerado equalizador, aqui representado por um da marca Tojo, que fez muito sucesso nos anos 80. Ele servia para melhorar o sistema de som do carro e quem podia ter um era privilegiado.
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Faixa degradê
Além dos vidros verdes, que eram um charme à parte para os carros de quem podia tê-los, havia também outro item bastante cobiçado e que demonstrava que seu carro tinha mais luxo: a faixa degradê. Era uma fração superior do vidro com uma tonalidade mais escura, que servia para reduzir a incidência de luz do sol na área dos olhos do motorista e passageiro. Na imagem, o Volkswagen Santana CD
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Faróis de milha
Os faróis auxiliares, ou faróis de milha, como ficaram conhecidos lá atrás, eram outro item de luxo para os carros. Havia alguns que contavam ainda com uma capa protetora das lentes para quando não estavam sendo utilizados. Na imagem, o Chevrolet Monza
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Direção hidráulica
O seu carro compacto tem direção hidráulica? Bem, nos anos 80, se você fosse o feliz comprador de um Dodge Magnum Le Baron, versão de luxo do Dart, ou um Chevrolet Opala Comodoro ou Diplomata, haveria a opção desse item de conforto, do contrário era bom ser forte de braço