Na nova tabela da Mercedes-Benz, além de aumento nos preços de vários modelos (leia aqui), agora há uma linha que custa mais de R$ 1 milhão. Trata-se da gama S 65 AMG, nas versões sedã de entre-eixos longo e cupê. Mas o que esse carro tem de tão especial para ser mais caro que o superesportivo AMG GT, por exemplo?
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Primeiramente, uma informação importante: esses dois modelos são novos na linha Mercedes-Benz do Brasil. Até então, só estava disponível o S 63 AMG (também cupê e sedã). Ambos são versões preparadas dos modelos da gama topo de linha da marca, a Classe S.
O S 65 AMG, feito com foco no mercado norte-americano – o S 63 é mais dedicado aos países da Europa -, se diferencia por ser um pouco maior. E dimensões e no motor.
Em vez do V8 biturbo do 63, o 65 usa um V12, também turbo, com 6 litros e 620 cv de potência. De acordo com informações da Mercedes-Benz, o sedã acelera de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos. Para as duas opções de carroceria, a velocidade é limitada eletronicamente a 250 km/h.
Mais que a potência e o desempenho, o que mais impressiona é o torque desse esportivo. São 1.000 NM, equivalentes 102 mkgf (parâmetro utilizado no Brasil). Sabe quanto tem um carro 1.0, por exemplo? Uns 12 mkgf, no máximo. Um A3 Sedan com motor 1.4 turbo? 25,5 mkgf. O próprio S 63 (cujo V8 gera 585 cv)? 90 mkgf. Imagine então a força do S 65 em acelerações e retomadas?
Outras características que chamam a atenção nesse modelo são os faróis, cada um com 47 cristais Swarovski. As baterias convencionais são de íons de lítio, como a de carros elétricos. Isso permitiu ao carro, na comparação com a geração anterior, “emagrecer” 20 quilos.
O preço? São R$ 1.008.900 para o sedã e R$ 1.070.000 para o cupê. As vendas são só por encomenda.
E as fotos são da versão cupê, que é bem mais bonita que a sedã.
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