A Ford está participando da mais importante mostra de arquitetura do mundo, o Salão do Móvel de Milão, que termina no dia 20 na Itália, com objetos inspirados no novo GT, cuja versão conceitual foi mostrada no Salão de Detroit (EUA), em janeiro. As peças foram criadas no estúdios globais da marca pelos designers que trabalharam na concepção do carro.
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Entre os objetos estão uma guitarra, um pequeno veleiro e uma mesa de pebolim. Todos trazem um ar futurista em seus desenhos.
Um dos profissionais a participar do desenvolvimento desses objetos foi Rafael Rego, brasileiro que atua no estúdio instalado na sede da Ford em Dearborn, cidade próxima a Detroit, no Estado americano de Michigan.
Rego, que já atuou no estúdio da Ford em Camaçari, na Bahia, projetou a mesa de pebolim. Ele começou a criar a peça por meio de um gramado sintético. Já a cobertura curva de acrílico transparente tem o objetivo de passar a impressão de um estádio de verdade, segundo Rego.
O designer diz também que os jogadores podem dar chutes potentes, de até 40 km/h, na mesa. “A ideia foi criar um design limpo, que não impeça a visão dos jogadores em qualquer ângulo”, diz.
O FORD GT
A versão definitiva do superesportivo mostrado em Detroit tem lançamento confirmado para 2016. O carro é uma releitura do GT40, dos anos 60, com o qual a montadora venceu quatro vezes a 24 Horas de Le Mans, na França.
Não é à toa que a chegada do novo GT vai coincidir com o retorno da marca para a prova de longa duração. A Ford deve se reunir à Audi, Toyota, Porsche e Nissan na 24 Horas de Le Mans a partir de 2016.
Mas voltando ao GT, o carro já teve uma primeira geração, feita em 2005 e 2006, com produção de 4 mil unidades. Ele tinha motor 5.4 V8 com compressor mecânico, que atingia 550 cv de potência. Ele acelerava de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos e alcançava velocidade máxima de 330 km/h.
No caso do protótipo do novo carro, trata-se de um belo superesportivo com carroceria de fibra de carbono e alumínio, para garantir peso baixo. O motor central traseiro agora é V6, da linha Ecoboost, que combina turbo e injeção direta de gasolina. Por isso, ele gera mais potência: são 600 cv.
Apesar de ainda não ter sido lançada, a versão final já tem preço final estimado. De acordo com um executivo da marca, ele ocupará a mesma faixa de preço do Aventador, que nos Estados Unidos custa o equivalente a R$ 1,4 milhão e, no Brasil, R$ 3,5 milhões.
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