Primeira Classe

HR-V LX CVT x WR-V EXL: não se deixe enganar pelo preço

Apenas um dos utilitários-esportivos da Honda vale o que custa

Rafaela Borges

04 de abr, 2017 · 2 minutos de leitura.

HR-V LX CVT x WR-V EXL: não se deixe enganar pelo preço
Crédito: Apenas um dos utilitários-esportivos da Honda vale o que custa

 

 

 

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No contexto do comparativo entre o Honda HR-V LX CVT e o WR-V EXL (leia detalhes aqui), o novato ganhou uma nota melhor no quesito “Preço”. Porém, não se deixe enganar: fora do contexto dessa reportagem, a tabela do veterano é boa e a do novo Honda, péssima.


(No Instagram: @primeiraclasse_estadao)

Isso fica evidente na pontuação geral, com vitória contundente do utilitário maior (o placar ficou 83 x 75,5 para o modelo veterano). O HR-V LX vale o que custa. O WR-V EXL, não.

O líder de vendas entre os utilitários tem fama de caro, que honra nas versões de topo. Na de entrada, porém, é um dos melhores custos-benefícios da categoria. Por R$ 86.800, oferece boa combinação de espaço, potência, conforto, baixo custo de manutenção e alto valor de revenda.


Já o WR-V tem suspensão mais alta e retrabalhada na traseira, mas, na essência, trata-se do bom e velho Fit com visual repaginado.

Isso fica evidente no motor, visual e acabamento da cabine e até nas linhas da carroceria. É difícil imaginar que alguém vá a uma concessionária Honda, veja um HR-V LX e, ainda assim, opte por levar um WR-V.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.