Primeira Classe

JC responde: Qual SUV comprar com 85 mil?

No contexto do comparativo entre os Honda HR-V LX CVT e WR-V EXL, modelos na faixa dos R$ 85 mil, os repórteres e editores do Jornal do Carro respondem: com esse valor, que modelo do segmento cada um compraria?

Rafaela Borges

04 de abr, 2017 · 4 minutos de leitura.

JC responde: Qual SUV comprar com 85 mil?
Crédito: No contexto do comparativo entre os Honda HR-V LX CVT e WR-V EXL, modelos na faixa dos R$ 85 mil, os repórteres e editores do Jornal do Carro respondem: com esse valor, que modelo do segmento cada um compraria?

No contexto do comparativo entre os Honda HR-V LX CVT e WR-V EXL (leia aqui), modelos na faixa dos R$ 85 mil, os repórteres e editores do Jornal do Carro respondem: com esse valor, que modelo do segmento cada um compraria?

Confira:

Chevrolet Tracker. Principalmente pela ótima mecânica – motor e câmbio casaram muito bem –, uma vez que o acabamento é apenas razoável e o carro não oferece controles de tração e estabilidade.
Tião Oliveira, editor

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Chevrolet Tracker, pois, mesmo sem ESP, o que é falha gravíssima, tem uma mecânica incrível e, para melhorar, é econômico. Mas essa resposta é sobre minha escolha pessoal. Se fosse para recomendar a alguém, eu alertaria mil vezes: ESP é muito importante. Pode ser a diferença entre sofrer ou não um acidente. Espero que a GM resolva o problema logo e decida colocar essa tecnologia no Tracker.
Rafaela Borges, editora assistente


O Chevrolet Tracker tem bom acabamento, um design interessante e um ótimo powertrain. Por isso seria a minha escolha.
Diego Ortiz, editor assistente


Se fosse para rodar apenas na cidade, eu consideraria o Kicks, que é bem acabado, tem um rodar silencioso e me agrada visualmente. Mas se a ideia fosse pegar estrada com uma certa frequência, eu ficaria tentado a levar o Tracker, por causa das boas respostas do motor 1.4 turbo.
Thiago Lasco, repórter



Mesmo não sendo fã de SUVs, compraria um Kicks, por causa da lista de equipamentos e do acabamento interno.
Lucas Massao, repórter


Se por algum motivo tivesse de fazer a escolha de Sofia, talvez ficaria com o Honda HR-V (o Renegade a diesel é caro). Mas ainda acho que os SUVs são ótimos… para quem os fabrica. Geralmente, oferecem menos que sedãs e hatches, custam menos para produzir e dão mais lucro. Gosto de manter os pés no chão, e por isso prefiro carros que não ficam “lá em cima”.
Hairton Ponciano, repórter


Peugeot 2008 Griffe THP, por combinar um pacote mais completo de itens de série, com teto solar panorâmico, ESP e air bags laterais e de cortina (não presentes em outros concorrentes nessa faixa de preço) e o bom motor 1.6 turbo com câmbio manual.
Igor Macário, repórter


Tracker, pois tem um bom conjunto mecânico. Se não tem a lista mais completa de itens ou o melhor acabamento, ao menos, esses quesitos estão dentro do aceitável, por causa do preço
José Antonio Leme, repórter

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.