Primeira Classe

Jenson Button mostra seu McLaren 650S. Veja quais são os carros dos pilotos

LaFerrari, McLaren P1, Porsche 918 Spyder, Pagani Zonda... supercarros não faltam na garagem dos astros do automobilismo. Veja as fotos

Rafaela Borges

06 de set, 2015 · 8 minutos de leitura.

Jenson Button mostra seu McLaren 650S. Veja quais são os carros dos pilotos
Crédito: LaFerrari, McLaren P1, Porsche 918 Spyder, Pagani Zonda... supercarros não faltam na garagem dos astros do automobilismo. Veja as fotos

Jenson Button postou imagem de seu 650S no Instagram

 

A vida não está fácil para Jenson Button nas pistas, com uma McLaren capenga vivendo um dos piores anos de sua história.  Fora delas, o piloto não tem muito do que reclamar. Pelo menos no aspecto automotivo.

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(Instagram: @blogprimeiraclasse)

O britânico é um dos felizes proprietários de um 650S, o supercarro da McLaren. Ele mostrou seu modelo, na cor amarela, neste domingo, em sua conta no Instagram (@jenson_ichiban).

O superesportivo custa o equivalente a R$ 800 mil e tem motor V8 de 660 cv. É capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3 segundos.


Após um desempenho pífio no GP de Monza, nesta manhã (foi 14° colocado), Button pelo menos pôde se divertir no fim do dia. Ele percorreu os cerca de 330 km entre a cidade italiana e Mônaco, onde reside, ao volante de seu 650S. São cerca de 330 km de belas paisagens, passando pelas rivieras italiana e francesa.

Button tem também um McLaren P1

Mais exclusivo e poderoso que o 650S é o outro McLaren de Button, o P1, que teve 375 exemplares produzidos, vendidos por 700 mil libras, ou aproximadamente R$ 4,2  milhões. O piloto recebeu o seu no primeiro semestre deste ano.

Com potência de 906 cv, entregues por seu V8 biturbo em conjunto com o elétrico, o P1 é capaz de atingir 385 km/h.


Outro que decidiu passear por estradas europeias recentemente ao volante de seu novo supercarro foi Mark Webber, que na semana passada ganhou da Porsche, equipe que defende no Campeonato Mundial de Endurece, um 918 Spyder.

O 918 Spyder personalizado de Mark Webber

A entrega foi feita em Stuttgart, na Alemanha. De lá, ele partiu, guiando seu novo Porsche, para Nurburgring, a 320 km, ao volante do 918. Neste autódromo, ele disputou – e venceu -, no domingo passado, uma etapa do Mundial de Endurance.

O 918 Spyder de Webber foi personalizado. Tem a cor vermelha com faixas brancas. Limitado a 918 unidades, todas já vendidas, o superesportivo híbrido tem cerca de 900 cv, atinge 345 km/h de máxima e acelera de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos. Aqui no Brasil, o carro teve três unidades vendidas por R$ 4 milhões.


Um belo presente, não? O Mundial de Endurance pode até não ser tão importante quanto a Fórmula 1, mas com certeza ganhar um Porsche é infinitamente mais interessante do que ter à disposição, “na faixa”, algumas latinhas de energético Red Bull.

No mesmo ano em que Webber deixou a Red Bull para participar do endurance, Felipe Massa saiu da Ferrari. A Ferrari, porém, não saiu dele. No Grande Prêmio de Mônaco, descobriu-se que ele é dono de um exemplar do carro de rua topo de linha da marca italiana, a já emblemática LaFerrari – que, diga-se de passagem, é rival de P1 e 918 Spyder.


LaFerrari de Massa em Mônaco

Não que ele fizesse questão de esconder. Felipe apareceu com o carro tranquilamente na área do autódromo. Anteriormente, já havia postado em sua conta no Instagram (@massafelipe19)  foto de sua esposa e seu filho ao lado do superesportivo híbrido. E, recentemente, colocou na mesma rede a imagem das miniaturas de seu dois carros – a Williams de F1 e a LaFerrari.

Esposa e filho de Felipe Massa junto com a LaFerrari, em imagem postada pelo piloto no Instagram

A máquina da Ferrari teve 499 unidades fabricadas, todas já esgotadas e vendidas pelo equivalente a R$ 5,5 milhões. Combinando um V12 a um motor elétrico, o carro entrega 963 cv e leva menos de três segundos para acelerar de 0 a 100 km/h.

Miniaturas dos carros de Massa

No ano passado, a direção da Ferrari fez um desafio a Fernando Alonso e Kimi Raikkonen. Quem vencesse o título ganharia uma LaFerrari. Infelizmente para ambos, eles não chegaram nem perto. Pelo contrário: a Ferrari foi apenas quarta colocada entre os construtores em 2014.


Alonso saiu da Ferrari e foi para a McLaren. Seu substituto, o tetracampeão Sebastian Vettel, chegou já trazendo bons resultados (inclusive dois primeiros lugares) e não demorou a ganhar sua primeira Ferrari. Não é uma LaFerrari, mas ainda assim trata-se de um modelo especial.

California T Vettel Edition

Trata-se da California T Vettel Edition, personalizada especialmente para o piloto, que a recebeu há duas semanas, no GP da Bélgica.

E Hamilton, heim? O atual campeão da categoria tem também um McLaren P1. Ele também uma LaFerrari. Gosta da concorrência, esse menino!


Hamilton com seu Pagani Zonda

Mas nem só de carros superesportivos híbridos é feita a garagem do piloto da Mercedes. Ele tem também um Pagani Zonda. E, por fim, via Twitter, ele revelou ser apreciador de carros clássicos. Hamilton é dono de um Ford Mustang Shelby GT500 de 1967.

O Ford de 1967 do atual campeão

 

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.