Primeira Classe

Os belos carros clássicos do Salão de Genebra

Fãs de clássicos que visitarem o evento não vão se decepcionar: diversas marcas expõem modelos clássicos em seus estandes

Rafaela Borges

10 de mar, 2016 · 5 minutos de leitura.

Os belos carros clássicos do Salão de Genebra
Crédito: Fãs de clássicos que visitarem o evento não vão se decepcionar: diversas marcas expõem modelos clássicos em seus estandes

Aston Martin DB5 (Fotos: Rafaela Borges)

 

O Salão de Genebra, na Suíça, termina neste domingo (13) com muitas estreias no segmento de utilitários compactos e de superesportivos. Mas os fãs de antigos que visitarem o Palexpo, onde ocorre a mostra, não vão se decepcionar: diversas marcas expõem modelos clássicos em seus estandes.

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(No Instagram: @blogprimeiraclasse)

Jeep Wagoner

Caso da Jeep, com três carros antigos que marcaram época, inclusive para os brasileiros. O CJ, por exemplo, foi feito no Brasil, sob licença, pela Willys Overland. Já o Willys Station Wagon é a geração anterior do veículo que, no País, recebeu o nome de Rural.

Jeep CJ

Da “irmã” Fiat, a atração clássica é o 124 Spider original, exposto ao lado da releitura do carro – que, para Genebra, ganhou “tratamento” da preparadora Abarth.


Fiat 124 Spider: o original

A grande estrela, porém, é um dos mais icônicos integrantes da família DB, da Aston Martin. Trata-se do DB5, modelo imortalizado pelo agente James Bond no terceiro filme da franquia, “007 contra Goldfinger”, de 1964. Carro do espião interpretado por Sean Connery, o DB5 está exposto ao lado da estreia da Aston Martin no Salão, o belíssimo DB11.

Willys Station Wagon é a geração anterior do veículo que, no Brasil, recebeu o nome de Rural

Há espaço também para os carros de competição. Como no estande da Porsche, onde está exposto o Porsche 718 RS60 Spyder que fez belíssima carreira nas pistas nos anos 50 e 60. Suas atuações incluem a 24 Horas de Le Mans, na França, a Targa Florio, na Itália, e um primeiro lugar na 12 Horas de Sebring.

Porsche 718 RS60 Spyder

Já no estande da Honda, o destaque, ao lado do belo NSX, é o RA 272, o carro que a marca usou na temporada de 1965 da Fórmula 1. Este foi o primeiro modelo a vencer uma corrida da categoria, o GP do México. Ao volante, estava o piloto Richie Ginther.


Honda RA 272

Também de corrida é um protótipo de 1969 que está exposto no estande da Pininfarina, o Sigma Grand Prix.

Para finalizar, tem um clássico de Genebra que não está, de fato, no Salão, mas que eu vi nas ruas da cidade e achei que vale à pena compartilhar. Trata-se de uma belíssima Ferrari Dino que estava em frente ao hotel Four Seasons, um dos mais exclusivos da cidade, um dia antes do primeiro dia de prévia do evento automotivo.

Pininfarina Sigma

 


Ferrari Dino na rua de Genebra

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.