Primeira Classe

Os trens mais luxuosos do mundo

Na Europa, Ásia e África, é possível viajar em trens requintados que oferecem uma 'viagem' ao século passado

Rafaela Borges

30 de jun, 2017 · 5 minutos de leitura.

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Trens para viajar
Crédito: Transiberiano vai de Moscou a Pequim, e vice-versa

Na Europa, Ásia e África, alguns trens ainda guardam o romantismo e o luxo que caracterizou esse tipo de transporte no século passado. Eles têm restaurantes sofisticados e cabines confortáveis (com direito a banheiros individuais) e, pela janela, oferecem vistas de paisagens magníficas.

(No Instagram: @blogprimeiraclasse)

Aqui, listamos cinco trens, nos três continentes, que estão entre os mais sofisticados do mundo.

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Orient Express. O Expresso do Oriente é o trem mais famoso do mundo. Ele traz vagões originais dos anos 20, mas foi totalmente reformulado. Três deles são restaurantes.

Há diversas opções de viagem pela Europa. Entre os exemplos, há o pacote de dois dias e uma noite de Londres ou Paris a Veneza. Quem quiser viajar mais tempo pode passar cinco noites no trem, de Paris a Istambul.


Expresso do Oriente
Expresso do Oriente

 

O Expresso do Oriente oferece mordomo 24 horas e cabines simples ou suítes. Em um dos restaurantes, o jantar é um grande evento, que exige traje formal. Uma viagem ao passado.


 

Transiberiano. Também chamado de Grande Expresso Transiberiano (foto no alto da página), faz o roteiro de Moscou a Pequim, e vice-versa. São 16 dias e 15 noites.

No percurso, há paradas em diversas cidades, a maioria na Rússia. Para saídas em julho, os preços partem de cerca de 1.500 euros (R$ 6 mil, aproximadamente).


O pacote inclui pensão completa no trem, traslados e hospedagem em hotéis quatro-estrelas em todas as cidades de parada.

O Transiberiano tem quatro tipos de acomodação, três vagões-restaurantes, um vagão-bar, espaço para conferência e culinária típica da Rússia, Mongólia e China.

 


Blue Train. O Trem Azul faz viagem de dois dias e uma noite de Pretória a Cidade do Cabo, na África do Sul. No “cardápio”, estão as deslumbrantes paisagens desse belo país.

Blue Train
Blue Train

 


Dá para fazer a viagem por pouco mais de R$ 1.000 (preço inicial). Há mordomo, ar-condicionado e sistema de som nas cabines, banheiros de mármore e cardápio assinado por chefs renomados.

 

El Transcantrábico

El Transcantrábico

 

El Transcantábrico. São sete noites de viagem, de Santiago de Compostela a Leon. Há também opções a partir da espanhola Santander.

Nas viagens, há paradas em diversas cidades espanholas, como Oviedo e Bilbao. A promessa é de uma imersão na gastronomia espanhola, com pratos de diversas províncias, como País Basco, Astúrias e Galícia.


 

O trem tem vagões-restaurante e suítes luxuosas. Há até banheiros com hidromassagem. Outro destaque fica por conta do vagão-pub. A viagem longa sai pelo equivalente a R$ 5 mil.


 

Royal Scotsman
Royal Scotsman

 


Royal Scotsman. Há diversas opções de viagem pela Escócia, sempre partindo e chegando a Edimburgo. Todas as cabines têm banheiro privativo e as janelas são grandes, para permitir a visualização das belas paisagens rurais do interior escocês.

E, como a viagem é pela Escócia, a promessa é de viagem gastronômica acompanhada pelo mais famoso e sofisticado produto local: o whisky.

 


 

 

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.