Nós perguntamos e o leitor respondeu: o Jeep Renegade será, ao final de um ano completo de vendas, o utilitário-esportivo mais vendido do Brasil.
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A enquete ficou no ar de durante todo a primeira quinzena do mês (de 1º a 15 de abril) e incluiu todos os novos modelos do mercado, além de veteranos como Ford EcoSport e Renault Duster (que acaba de ganhar reestilização).
Quem partiu na frente foi o HR-V mas, já no terceiro dia, o Renegade assumiu a dianteira e chegou a abrir certa vantagem. Porém, nos últimos dias, com a grande procura pelo Honda nas concessionárias – há fila de espera, inclusive -, o derivado do Fit conseguiu se aproximar novamente do Jeep.
Ao encerramento da enquete, o Renegade teve 38,95% dos votos e o HR-V, 37,68%. O EcoSport, terceiro colocado, ficou bem atrás, com apenas 11,05%.
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As vendas do Renegade começaram no último sábado. O modelo tem preços de R$ 69.900 e R$ 80.900 na versão a gasolina, além da vantagem de ser o único do segmento a trazer opção a diesel (tabela de R$ 99.900 a R$ 116.990). Em junho, chega uma configuração mais simples, sem rodas de liga leve, por cerca de R$ 66 mil.
Já o HR-V, que está causando uma corrida do cliente às concessionárias – é incrível como Honda vende bem, mesmo com preços pouco competitivos -, vai de R$ 69.900 a R$ 88.700.
Já há rumores de que, nos primeiros quinze dias de abril, o carro tenha ocupado a liderança isolada do segmento.
Contra a possível liderança do HR-V está o fato de que a montadora estima que a versão de topo, EXL, que é justamente a mais cara, tenha a maior participação nos emplacamentos, de 46%.
É aí que entra o EcoSport. O forte de vendas do Ford pioneiro e, por ora, líder da categoria, se concentra nas versões com motor 1.6, que custam entre R$ 66.900 e R$ 80.900. As opções 2.0, a partir de R$ 75.900, ficam com cerca de 10% do mix.
Com chances bem menores de brigar para valer, chega o Peugeot 2008. Ele parte de R$ 67.190, um preço competitivo, e já vem muito bem equipado, além de ter um excelente motor de 173 cv. O problema? Nesta versão potente, ele só tem câmbio manual. Infelizmente para a Peugeot, o cliente desta faixa quer o automático.
Este só está disponível com o motor 1.6 de 122 cv. E é o bom e velho câmbio de quatro marchas que equipe o 208 e o Citroën C3. Trata-se de uma das transmissões mais defasadas do mercado.
A briga vai ser boa. Em um ano, saberemos se a opinião dos leitores se transformou em realidade.
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