Primeira Classe

T-Cross: razões para comprar e não comprar

Saiba o que o T-Cross tem de melhor. E de pior

Rafaela Borges

05 de abr, 2019 · 6 minutos de leitura.

Novo T-Cross, da Volkswagen" >
SUV T-Cross
Crédito: Foto: Vokswagen/Divulgação

Senhoras e senhores: a série “razões para comprar e não comprar” ganha nesta sexta-feira (5) um integrante de peso. Estamos falando do Volkswagen T-Cross.

O modelo está chegando às lojas do Brasil. Abril será seu primeiro mês cheio de vendas.

Mas será que vale a pena comprar o T-Cross? Como sempre ressaltamos aqui no blog, depende do que você quer em um carro.


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Ele pode ser ótimo para um tipo de cliente e inadequado para outro. Abaixo, listamos as razões que podem levar você a comprar o T-Cross. E a não comprar.


 

Veja também: Os motores mais defasados dos carros do Brasil

 


T-Cross: razões para comprar

Uma das principais razões para levar o T-Cross para casa é a linha de motores. Ele só tem versões turbo com injeção direta de combustível.

Há o 1.0 (até 128 cv) e o 1.4 (150 cv). Ambos têm alto torque em baixa rotação, o que privilegia acelerações e retomadas de velocidade. Bom para o dia a dia, em situações como cidades e subidas. Além disso, apresentam médias de consumo de até 14 km/l.


O T-Cross é também um destaque em sua categoria quando o assunto é segurança. Desde a versão de entrada, sai de fábrica com seis air bags. A partir da Comfortline (R$ 100 mil), traz sistema de frenagem pós-colisão.

Além disso, o SUV da Volkswagen levou nota máxima (cinco estrelas) nos testes de colisão feitos pelo Instituto LatinNCap. Isso tanto na proteção para adultos quanto para crianças.

Todas as versões do T-Cross saem de fábrica com central multimídia, com telas a partir de 6,5 polegadas. Já na opção de entrada (R$ 85 mil), por R$ 1.500 o cliente pode levar para casa um sistema mais moderno, com monitor de 8″, Android Auto, Apple CarPlay e MirrorLink.


De série ou opcionalmente, o SUV pode receber, a partir da versão Comfortline, central igual à do Jetta.

No segmento, apenas o T-Cross traz painel totalmente virtual e configurável, com tela de 10″. É opcional na versão mais cara, Highline (a partir de R$ 110 mil), a única com motor 1.4.

Vale destacar que o Volks tem freios a disco nas quatro rodas.


Razões para não comprar

Os preços do T-Cross não são baixos. Completo, ele pode chegar a R$ 125 mil. Nenhum dos concorrentes (Creta, HR-V, Kicks e EcoSport, entre outros) atinge esse valor.

O HR-V mais caro, por exemplo, sai por R$ 108.500. Apenas o Renegade tem versões mais caras que o T-Cross. No entanto, elas usam motor a diesel e versão 4×4, almejando outro tipo de público (diferente daquele que procura SUVs meramente urbanos).

O acabamento do T-Cross não tem boa qualidade. Especialmente nas versões 200 TSI (manual e automática), que não trazem revestimentos um pouco mais elaborados, como o plástico da cor da carroceria.


O plástico das portas e painéis são muito duras. Além disso, o visual geral é espartano, sem detalhes que agradem muito aos olhos.

O T-Cross também não é um SUV dos mais recomendados para quem quer um amplo porta-malas. A capacidade não é baoxa como a do Renegade, e supera a do EcoSport. Mas é inferior à do trio HR-V/Kicks/Creta.

O do VW tem 373 litros. Pode chegar a 420 litros com um sistema que deixa o banco de trás mais vertical, o que prejudica o conforto dos passageiros.


Veja também: Carros com consumo de combustível absurdo

 

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