Quem disse que a Toyota iria ficar fora da briga mais quente do momento? No way! No Salão de Frankfurt (Alemanha), que termina neste domingo (27), uma das atrações da montadora foi a segunda versão do C-HR. O nome parece familiar a você?
(No Instagram: @blogprimeiraclasse)
Em primeiro lugar, o primeiro protótipo, mostrado há cerca de um ano no Salão de Paris, também tinha esse nome. Além disso o “HR” no final do Toyota é o mesmo conjunto de letras do nome daquele que será seu principal rival, o Honda HR-V.
Sim, pessoal: esse modelo aí das fotos é o que a Toyota preparou para concorrer com HR-V, Jeep Renegade e companhia. Apesar de ter sido mostrado como protótipo, este já é o visual do modelo definitivo. A versão final, com uma ou outra mudança quase imperceptível, deverá ser revelada no fim de outubro, no Salão de Tóquio.
O modelo traz a nova identidade visual da Toyota, mostrada no Mirai e adotada também no novo Prius, que foi revelado em Frankfurt. Ou seja: é cheio de pontas, em uma linha completamente futurista que pode não agradar a todos.
O resultado final é um veículo que tem a representação ideal do segmento crossover, que, essencialmente, não é um “jpinho/utilitário-esportivo”, e sim um carro que traz características de dois ou mais segmentos em sua carroceria. No C-HR, dá para ver utilitário, dá para ver hatch, até perua…
O modelo utiliza a nova base da Toyota, chamada de TGNA (Nova Plataforma Global da Toyota, em tradução para o português). O que isso significa? Bem, se é global, deverá ser usada em todo mundo. E este modelo faz todo sentido para o Brasil, principalmente por causa do fato de que, agora, o HR-V é o líder do segmento dos utilitários compactos. E a Toyota não vai deixar a Honda brilhar sozinha. Vai?
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