Na semana passada, participei de um evento promovido pelas parceiras Land Rover e Virgin Galactic, em Nova York. A primeira empresa dispensa apresentações. A outra é a primeira companhia aérea a fazer voos turísticos para o espaço sideral. Qualquer pessoa que puder – ou quiser – pagar poderá ver a terra a partir do espaço. O preço? US$ 250 mil, que equivalem a R$ 588 mil.
O voo inaugural está previsto para ocorrer em novembro e os primeiros passageiros serão o fundador do Grupo Virgin, (que detém a companhia aérea Virgin Atlantic) Richard Branson, e sua família. A empreitada, aliás, é a “cara” do milionário britânico Branson, que já teve equipe de Fórmula 1 (na qual competiu o brasileiro Lucas Di Grassi) e foi um dos principais patrocinadores da Brawn GP, que participou de apenas uma temporada – na qual conquistou o título.
Mas, voltando à aventura galáctica, a empresa já recebeu US$ 85 milhões (cerca de R$ 200 milhões) em depósito de pessoas que desejam voar para o espaço. No grupo há, inclusive, brasileiros, segundo o presidente da Virgin Galactic, George Whitesides.
O executivo nos contou também que o voo terá duração de uma hora e meia. E apenas cinco minutos deste tempo será passado no espaço. Pouco? Eu acho bem pouco. Porém, o procedimento de decolagem da espaçonave, que você pode conferir no vídeo acima, promete altas emoções e será um presente para os viciados em adrenalina.
A capacidade de cada nave espacial será para seis passageiros. Por ora, apenas uma está pronta, mas a Virgin Galactic promete entregar a segunda até o fim do ano. “O objetivo é termos cinco espaçonaves”, disse Whitesides.
Nos primeiros meses de operação, serão poucos voos por mês. “No máximo, quatro”, afirmou o executivo.
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