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Veja as 3 infrações mais cometidas, valores das multas e pontos na CNH
Legislação

Veja as 3 infrações mais cometidas, valores das multas e pontos na CNH

Excesso de velocidade está entre as multas mais cometidas por motoristas brasileiros; Rio de Janeiro lidera ranking de infrações no País

Adrielle Farias, especial para o Jornal do Carro

16 de abr, 2024 · 6 minutos de leitura.

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FOTO: AYRTON VIGNOLA/AE
Saiba quais são as infrações mais cometidas por condutores
Crédito:AYRTON VIGNOLA/AE

Excesso de velocidade, avançar o sinal vermelho e estacionar em local proibido são as três infrações de trânsito mais cometidas por condutores brasileiros. As informações são de uma pesquisa feita pela fintech Zapay. Apenas no 1º trimestre de 2024, houve crescimento de 25,5% nas multas registradas em comparação com o mesmo período do ano passado.



Além disso, os dados revelam que os estados com maior número de multas são Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal. Esse aumento, contudo, é preocupante, tendo em vista que gera um gasto extra para o bolso do condutor. Da mesma forma, as multas acrescentam pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

CNH

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Quais foram as multas mais cometidas?

O excesso de velocidade é a infração mais cometida pelos condutores, com 35,7% do total. Esta corresponde a uma infração média, grave ou gravíssima, a depender do percentual de velocidade acima do limite. Se o condutor ultrapassar entre 20% e 50% da velocidade máxima permitida, é infração média com multa de R$ 195,23 e 5 pontos na carteira. Já em caso de ultrapassar 50% do limite, o condutor pode até mesmo perder a sua carteira. A infração é gravíssima, com multa de R$ 880,41.

Em 2º lugar vem o avanço do sinal vermelho, que corresponde a 4,7% do total de registros e é infração gravíssima. Ou seja, o condutor acumula 7 pontos na CNH e paga multa no valor de R$ 293,47. Por outro lado, estacionar em local/horário proibido é uma infração média, grave ou gravíssima, sendo a terceira mais cometida pelos condutores.

placas de trânsito
Julio Szymanski/AE

Neste caso, vai depender de onde aconteceu a infração. Caso o veículo seja estacionado em rolamentos de estradas, acostamento e rodovias, é gravíssima com 7 pontos na carteira e multa de R$ 293,47. Além disso, pode ocorrer apreensão do automóvel. Mas, se o veículo estover estacionado em esquinas, é infração média com 4 pontos na CNH e multa de R$ 130,16. Por fim, caso o veículo esteja a mais de um metro do meio-fio, em ciclovias ou jardins públicos, por exemplo, é infração grave com multa de R$ 195,23.

Estados com mais registros de infrações

No levantamento da Zapay, o Rio de Janeiro se destaca em primeiro lugar, com 25,7% do total das infrações por condutores. Esta é uma mudança significativa no ranking, tendo em vista que, no ano passado, no mesmo período, São Paulo estava em 1º lugar com 29,9%. Desta vez, São Paulo teve um decréscimo no montante e aparece em segundo lugar com 21% das infrações, enquanto o Distrito Federal respondeu por 11,4%, a Bahia por 8,1% e Goiás foi o 5º colocado com 7,4%.

Confira o ranking completo de infrações

  • 1º lugar (35,7%) Excesso de velocidade: infração média, grave ou gravíssima (dependendo do percentual de velocidade ultrapassado acima do permitido)
  • 2º lugar (4,7%) – Avançar o sinal vermelho: infração gravíssima
  • 3º lugar (4,6%) – Estacionar em local/horário proibido: tipo de infração depende do local que o veículo for flagrado
  • Transitar na faixa exclusiva de transporte coletivo: infração grave
  • 4º lugar (3,3%) – Transitar na faixa exclusiva de transporte coletivo: infração grave
  • 5º lugar (2,3%) – Deixar de usar o cinto de segurança: infração grave
  • 6º lugar (1,5%) – Multa por dirigir sem possuir CNH ou possuir CNH vencida: infração gravíssima
  • Outras multas – diversas (48,1%)

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.