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Jeep Renegade e Compass ganham versão híbrida
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Jeep Renegade e Compass ganham versão híbrida

Renegade e Compass agora têm versão híbrida de carregar na tomada com capacidade de rodar só com energia elétrica por até 50 quilômetros

Redação

05 de mar, 2019 · 3 minutos de leitura.

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híbrida
Jeep Renegade PHEV
Crédito:Crédito: Jeep/Divulgação

Com o lançamento das versões híbridas plug-in do Renegade e do Compass no Salão Automóvel de Genebra de 2019, a Jeep deu um passo importante para o futuro. O compacto combina um novo motor a gasolina turboalimentado de 1.3 litros com um elétrico. Gerando um total que varia de 187 a 237 cv.

Com a bateria totalmente carregada, o Renegade pode rodar até 50 km só na energia elétrica a até 130 km/h. Com o sistema todo funcionando, ele leva aproximadamente 7 segundos para atingir 100 km/h.

Já o Compass híbrido plug-in tem 237 cv de potência combinada. O médio ainda está em fase de homologação, diferentemente do Renegade. Mas espera-se que tenha um desempenho de emissão de poluentes muito semelhante ao de seu irmão menor. Com emissão 50 g/km de CO2.

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Versão híbrida é melhor no off-road

Além de torná-los mais amigáveis ​​ao meio ambiente, a Jeep informa que o powertrain híbrido plug-in melhora as capacidades off-road dos carros. De acordo com a montadora, isso é devido ao torque extra oferecido pelo motor elétrico traseiro. Que pode ser ajustado com precisão durante as acelerações para que a tração no eixo traseiro seja melhorada.

Além disso, o sistema eAWD (tração elétrica nas quatro rodas) permite que os dois eixos trabalhem independentemente uns dos outros, o que o torna mais eficiente do que um sistema mecânico tradicional.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”