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Renault Alaskan ganha conceito para neve em Genebra
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Renault Alaskan ganha conceito para neve em Genebra

Alaskan Ice Edition antecipa versão preparada para uso em neve. Picape estava prevista para ser lançada no Brasil, mas Renault vem postergando chegada

Redação

07 de mar, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Alaskan especial tem pneus todo terreno e proteções laterais
Crédito:Foto: Renault/Divulgação
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Enquanto no Brasil a Renault desconversa sobre a vinda da picape Alaskan, o modelo já é vendido na Europa desde 2017 e acaba de ganhar uma versão especial no Salão de Genebra. A Ice Edition, na verdade, ainda é descrita como um conceito, mas adianta o que poderá ser uma versão de produção em série em breve.

A carroceria é pintada de branco, com partes pretas e vermelhas espalhadas pela picape. As rodas são pretas e calçadas em pneus todo terreno. Há ainda protetores de para-lamas e uma cobertura rígida na caçamba.

A cabine também recebeu tratamento especial com bancos esportivos de couro e um sistema de som com alto falantes mais potentes. O conceito mantém o sistema de entretenimento original da picape.

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Sob o capô, também nada de novo. Na Europa, o motor é um 2.3 a diesel com 160 cv ou 190 cv. Em outros mercados, a Alaskan está disponível também com um 2.5 a gasolina ou outro 2.5 a diesel. Ambos podem ter câmbio manual de seis marchas ou automático de sete. A tração pode ser integral ou apenas traseira.

Alaskan no Brasil

A Renault brasileira vem postergando o lançamento da picape por aqui. O modelo chegou a aparecer discretamente no último Salão de São Paulo, em novembro, mas pouco foi dito sobre a picape. Ela compartilha motores e plataforma com a Nissan Frontier e com a Mercedes-Benz Classe X. A derivada alemã, aliás, é outra que também está atrasada por aqui.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”