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Caneta da Apple inibe alarme de carro
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Caneta da Apple inibe alarme de carro

Dispositivo da Apple gera frequência que interfere em algumas chaves presenciais e impede que motorista abra o carro sem usar a chave

Redação

19 de abr, 2019 · 2 minutos de leitura.

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Falha pode ocorrer com Apple Pencil 2 em alguns modelos de chaves presenciais
Crédito:Foto: Stephen Lam/Reuters
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Os usuários da Apple Pencil 2 estão enfrentando um problema pouco comum quando acoplam a caneta a um iPad para recarga. O par gera frequências que podem interferir em algumas chaves presenciais e impedir seu funcionamento correto.

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Isso significa que alguns donos não estão conseguindo destrancar seus carros sem usar a chave enquanto estão carregando Apple Pencils em seus iPads. Embora o problema pareça específico demais, ele é do tipo que incomoda bastante quem está acostumado a usar o carro de uma certa maneira diariamente.

Para sanar o problema, basta desconectar a caneta do iPad e interromper a recarga por indução. Quando está em uso a Apple Pencil 2 emite frequências diferentes e não interfere no funcionamento das chaves. Além disso, nem toda chave presencial será afetada pelo gadget moderno.

Interferência séria para Apple

Diferentemente de problemas de software, a interferência é difícil de ser resolvida por completo. A fabricante do iPad teria que mudar a frequência emitida pelo carregador sem fio dos iPad. Isso evitaria que não seja a mesma de nenhuma chave presencial de nenhum carro.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.