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Citroën planeja lançar sedã de luxo em 2021
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Citroën planeja lançar sedã de luxo em 2021

Design do sedã terá referência no CXperience Concept. Marca projeta duas versões de motores: um híbrido e outro elétrico

Redação

10 de mai, 2019 · 2 minutos de leitura.

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Visual poderá ser inspirado em conceito Cxperience
Crédito:Foto: Citroën/Divulgação
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A Citroën planeja lançar um novo sedã de luxo em 2021. A ideia, segundo a CEO da marca francesa, Linda Jackson, é que o projeto saia do papel e chegue ao mercado “nos próximos anos”. O design do carro de segmento D deve ter como referência o CXperience Concept, um modelo conceitual apresentado em 2016.

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“Para sermos credíveis como uma marca mundial, temos que ter uma gama de veículos que abrange carros pequenos, médios, SUVs e grandes. (…) A Citroën tem tanta credibilidade quanto qualquer outro fabricante para ter um carro grande. Só que não faremos isso de um jeito muito tradicional. Nós teremos um. Há um mercado para isso, e será lançado daqui a alguns anos ”, disse a executiva durante Salão de Shanghai.

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Sedã terá plataforma conhecida

Inicialmente, o veículo deve ter sustentação na Efficient Modular Platform (EMP), plataforma que suporta motores híbridos usada em modelos como o Peugeot 508. No entanto, a Citroën trabalha com uma versão exclusivamente elétrica para o novo sedã.


De olho no potencial de crescimento no mercado chinês, a Citroën deve lançar o novo modelo na edição de 2021 da Shangai Auto Show.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”