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Novo Golf tem primeira imagem revelada
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Novo Golf tem primeira imagem revelada

Novo Golf terá painel semelhante ao do Mercedes-Benz Classe A

Redação

15 de mai, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Painel do novo Golf
Painel do novo Golf
Crédito:Reprodução

O novo Golf teve sua primeira imagem revelada. A imagem é do painel da oitava geração do carro, que deverá chegar às concessionárias da Europa apenas no ano que vem.

Isso porque o projeto está atrasado. O novo Golf estava previsto para ser revelado em setembro, no Salão de Frankfurt (Alemanha). No entanto, a marca precisa de tempo extra, para fazer ajustes nas novas tecnologias que o carro vai trazer.

Por isso, a apresentação, segundo a Volkswagen, vai ficar para outubro, em um evento na sede da marca em Wolfsburg, na Alemanha.

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O painel virtual do novo Golf, que promete ser um dos mais completos do mercado automotivo, seria a causa do atraso. Ele teria alguns bugs eletrônicos, que a marca se esforça para resolver.

Painel do novo Golf

A imagem do painel da oitava geração do hatch médio foi revelada recentemente em um evento para acionistas da Volks. O central parece ser integrado ao quadro de instrumentos, como ocorre no Classe A, da Mercedes-Benz.

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Dá para ver também que não há botões físicos ao redor da tela sensível ao toque. É possível, porém, que algumas funções da central multimídia possam ser também comandadas no volante ou no console central.

E por falar nessa parte do carro, o console central do novo Golf ficou mais estreito que o da sétima geração. Além disso, o volante ganhou desenho mais esportivo.

Golf no Brasil

Não há planos de trazer o novo Golf para o mercado brasileiro. O segmento de hatches médios no País hoje é de nicho, com vendas muitas baixas e poucos representantes.


O Focus, da Ford, está saindo de linha na Argentina. O próprio Golf deixou de ser feito nas versões com motores 1.0 e 1.4 turbo. Agora, restou apenas o GTI, que traz o 2.0 turbo de 230 cv.

Até o fim do ano, a Volkswagen começa a vender no Brasil o Golf GTE, que será importado da Alemanha.

 


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”