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Volvo vai produzir carro preparado para programa autônomo da Uber
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Volvo vai produzir carro preparado para programa autônomo da Uber

Volvo XC90 virá pronto para receber software autônomo do Uber e será capaz de dirigir sozinho

Redação

15 de jun, 2019 · 3 minutos de leitura.

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VOLVO XC90 CRIADO PARA O UBER
Crédito:VOLVO/DIVULGAÇÃO

A Volvo e a Uber confirmaram a produção de automóveis prontos para a condução autônoma, sem motorista. O primeiro modelo que estará disponível para receber o programa da Uber que permite ao carro se locomover sem motorista será o XC90.

A partir de agora, os sistemas de auxílio à direção e de segurança passiva e ativa que o XC90 tem, como o City Safety, vão poder trabalhar em parceria com os comandos do Uber, incluindo receber e aceitar as corridas sem um motorista.

Os carros terão um sistema de resguardo (backup) para itens de segurança como direção e frenagem. Assim, se houver algum problema no sistema primário de comando, o backup entra em funcionamento para garantir o funcionamento. A bateria também tem a reserva de energia.

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A mudança do “XC90 by Uber” em relação ao convencional será uma barra no teto com sensores extras projetados para o sistema de direção autônoma realizar manobras na cidade.

Volvo terá seus próprios carros autônomos

Além dos carros que a marca sueca irá produzir para oferecer a sistemas de caronas, como o Uber, a empresa terá também seus próprios carros autônomos para vendas ao consumidor. A iniciativa da Volvo é começar a oferecê-los a partir de 2020.

A base dos veículos será a plataforma modular SPA2. Segundo a Volvo, eles terão a tecnologia autônoma para rodar sem auxílio do motorista em “área designadas”, como rodovias e estradas circulares, como o rodoanel.


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VOLVO/DIVULGAÇÃO

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”