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Vídeo da semana: andamos no novo Toyota Corolla híbrido
Avaliação

Vídeo da semana: andamos no novo Toyota Corolla híbrido

Acompanhe a avaliação do Toyota Corolla 2020, com a pioneira tecnologia híbrida flexível. Ele vem com um motor a combustão e dois elétricos

Hairton Ponciano Voz

19 de set, 2019 · 5 minutos de leitura.

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Toyota Corolla
Toyota Corolla 2020 estreia nova plataforma e até uma versão híbrida
Crédito:Toyota/Divulgação

A chegada do Toyota Corolla 2020 altera a forma como descrevemos um automóvel. Até agora, era comum a pergunta: “Que motor tem esse carro?”. Pois a resposta agora é: “Qual dos motores?”. O Corolla não é o primeiro híbrido do mercado. Ford Fusion e o Toyota Prius estão aí há muito mais tempo. Mas o sedã deverá se tornar o líder de vendas em muito pouco tempo. A montadora estima vender cerca de 1.000 unidades da versão Altis Hybrid por mês. O sedã com “apenas” um motor, o 2.0 flexível, deverá responder com outras 3.500 unidades.

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O Corolla é o primeiro veículo híbrido flexível do mundo. Tem um motor 1.8 flexível de até 101 cv associado a dois elétricos, de 72 cv. Juntos, geram 123 cv. Mas, o que interessa, mesmo, é o torque: o propulsor a combustão fornece 14,5 mkgf, enquanto os elétricos entram com mais 16,6 mkgf. Trocando em miúdos, todos esses números se resumem em bom desempenho com economia de combustível.


Qual é o preço do Toyota Corolla híbrido?

Mas o Corolla 2020 tem muitas outras novidades. Além da versão Altis Hybrid, que mostramos no vídeo, a 12ª geração oferece também a motorização 2.0 flexível, também nova. O novo motor utiliza injeção direta e indireta de combustível (como em alguns modelos da Audi), e rende até 177 cv. São três versões: a GLi parte de R$ 99.990, enquanto a intermediária XEi sai por R$ 110.990. Em ambos os casos, o motor é o 2.0 flexível, associado ao também novo câmbio automático CVT. A versão Altis custa R$ 124.990, e é oferecida em duas opções: 2.0 flexível e a híbrida.

A 2.0 vem de série com itens como teto solar, ar-condicionado de dupla zona e banco do motorista com regulagens elétricas. No híbrido, o pacote custa R$ 6 mil.


A Toyota, que já tinha o melhor CVT da categoria, aperfeiçoou a transmissão no novo Corolla. No sedã, a primeira marcha é mecânica, feita por engrenagem. O objetivo é melhorar o poder de arrancada. Só depois da saída é que o câmbio CVT, com polias e correia, entra em ação. O sistema simula dez marchas, que podem ser mudadas nas borboletas do volante.

Suspensão independente nas quatro rodas

Além das profundas mudanças sob o capô dianteiro, o Corolla inova também atrás. Em sua nova plataforma (GA-C), o sedã está inaugurando suspensão traseira multilink. Como comprovamos na avaliação, ele manteve a tradicional suavidade, e agora com mais estabilidade.

Por dentro, o painel também foi completamente redesenhado. O Corolla 2020 tem central multimídia com tela destacada do painel, além de um visual mais agradável que o anterior.


Ficha técnica

Corolla Hybrid

Motor a combustão
1.8, 4 cil., 16V, flexível
Potência (cv)*
101 a 5.200 rpm
Torque (mkgf)
14,5 a 3.600 rpm
Motores elétricos (dois)
Potência (cv)
72
Torque (mkgf)
16,6
Câmbio
Automático, CVT
Peso
1.440 kg
Tanque
43 litros

Fonte: Toyota


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.