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Renault Captur ganha sistema de som da Bose
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Renault Captur ganha sistema de som da Bose

Série especial tem caixas de som, amplificador e subwoofer da marca de som premium. Captur Bose pode ter motor 1.6 ou 2.0 e preços partem de R$ 95.990

Redação

15 de out, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Combinação de cores cinza e prata é novidade na linha 2020 e estreia no Captur Bose
Crédito:Foto: Renault/Divulgação
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A Renault mostrou a primeira série especial do Captur. A Bose vem com um sistema de som melhor e alto-falantes da marca americana. O som melhor está disponível para as versões com motor 1.6 e câmbio CVT e 2.0, sempre automática. Os preços partem de R$ 95.990 para o 1.6. A versão 2.0 custa R$ 1 mil a mais.

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O Captur recebe tweeters de 25 milímetros no painel, woofers de 165 milímetros nas portas da frente e de 130 milímetros nas traseiras. Um subwoofer foi instalado no porta-malas, mas de forma que não atrapalhe o espaço disponível.

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A versão também traz de série bancos de couro sintético e pintura de dois tons. O Captur Bose, aliás, inaugura uma nova combinação de cores para o SUV. O modelo feito no Paraná pode ser pintado de cinza e ter teto prata.

Por dentro, além do sistema de som mais potente, o Captur Bose ainda tem a central multimídia com Android Auto e CarPlay. Na linha 2020 o SUV ganhou ainda rebatimento elétrico dos retrovisores. Os passageiros de trás ganharam ainda uma tomada 12v atrás do console central.


Captur traz pacote enxuto

De série, há ainda ar-condicionado automático, luzes diurnas de LED, sensores de chuva e luz, chave presencial com partida por botão e rodas de 17 polegadas. Controles de tração e estabilidade e air bags laterais complementam o pacote. O Captur deve os air bags de cortina, não disponíveis em nenhuma configuração.

A versão 1.6 tem o conhecido motor flexível de 120 cv e transmissão automática CVT. O 2.0 entrega até 148 cv e tem ainda o antiquado câmbio automático de quatro marchas.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”