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Lamborghini vira carro de serviço em aeroporto na Itália
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Lamborghini vira carro de serviço em aeroporto na Itália

Huracán foi cedido pela própria Lamborghini para guiar entre terminal e pista de pouso no aeroporto de Bolonha

Redação

16 de dez, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Lamborghini Huracán ganhou pintura especial para aeroporto
Crédito:Lamborghini/Divulgação
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O aeroporto de Bolonha, na Itália, recebeu mais uma viatura para ajudar a guiar os aviões da pista para os portões de embarque e vice-e-versa. O carro em questão, passa longe do que seria esperado para um veículo de serviço. O aeroporto vai usar nada menos que um Lamboghini Huracán de tração traseira para o serviço.

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O Huracán é o sexto superesportivo da marca a rodar pelas pistas do aeroporto Guglielmo Marconi desde 2016. A pintura especial foi criada pelo Lamborghini Centro Stile e traz as cores usadas pelos carros que normalmente fazem esse serviço no aeroporto. O Huracán foi pintado de laranja e tem inserções de verde e branco, bem como a bandeira da Itália nas laterais.

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Ainda há um giroscópio e luzes no teto, rádio para comunicação direta com a torre de controle e adesivos “Follow me” no teto e laterais.

Para o uso em serviço, nenhuma mudança foi feita no V10 de 5,2 litros de aspiração natural. Todos os 580 cv originais estão à disposição, bem como a transmissão de dupla embreagem e sete marchas. Segundo a marca, o conjunto leva o esportivo de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos.


Carro de serviço

No entanto, dificilmente o Huracán do aeroporto usará toda essa potência. O uso do carro é restrito ao acompanhamento e guia de aeronaves. Com isos, o trânsito será sempre em baixa velocidade. Em geral, o serviço pode ser feito por caminhonetes diesel ou hatches de entrada, comuns nos aerportos europeus.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”