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GM mostra teaser do novo Tracker, o carro que todo mundo já viu
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GM mostra teaser do novo Tracker, o carro que todo mundo já viu

Teaser tenta esconder o que o mundo já conhece com imagem da traseira do novo Chevrolet Tracker

Redação

19 de fev, 2020 · 3 minutos de leitura.

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novo tracker
TRASEIRA DO NOVO TRACKER
Crédito:CHEVROLET

A Chevrolet divulgou a primeira imagem, um teaser, sobre o novo Tracker, seu SUV compacto. A segunda geração do modelo passa a ser produzida no Brasil, mas a tentativa de esconder o visual do carro não faz sentido, uma vez que o SUV é o mesmo produzido e já divulgado na China.

O novo Tracker, que já está sendo produzido em São Caetano do Sul (SP), tem lançamento programado para a segunda quinzena de março. O modelo foi desenvolvido sobre a plataforma GEM (Global Emergents Market), a mesma do Onix e do Onix Plus.

A Chevrolet também confirmou que o novo Tracker terá lanternas de LEDs com efeito tridimensional, além de uma “tecnologia inovadora” nos faróis. Na China, o modelo tem faróis de LEDs com luzes diurnas integradas.

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Novo Tracker: vendas e medidas

O Tracker cresceu em todos os sentidos. O comprimento foi de 4,24 m para 4,27 metros. O entre-eixos aumentou de 2,55 m para 2,57 metros. Já a largura foi de 1,76 m para 1,79 metro. Sob o capô, ele terá os motores 1.0 e 1.2 turbo, produzidos em Joinville (SC).


Com alta expectativa de vendas, além da planta no ABC Paulista, o Tracker será produzido na fábrica de Alvear, Santa Fé, na Argentina. Combinando vendas de Brasil, Argentina e Colômbia, a GM espera vender 160 mil unidades anuais.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.