O Volkswagen Golf, um dos carros mais vendidos do mundo, já foi muito querido no Brasil, mas depois, como em muitos outros lugares, perdeu espaço para os SUVs compactos, mesmo sendo um médio. Foi minguando em suas versões até restar apenas a GTI e depois a híbrida GTE em um pequeno lote.
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Agora, o modelo ressurge registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em sua nova e oitava geração. As fotos do registro deram uma esperança. Até um balde de água fria chegar. A não confirmação da chegada do carro pela Volkswagen, que informou que “o registro é um procedimento padrão para novos modelos em todo o mundo”.
Havia inclusive uma expectativa de que o Golf VIII seria mostrado no Salão do Automóvel deste ano. Que também não vai acontecer mais. Todos estes fatores acumulados indicam fortemente que este é o fim da história do Golf no Brasil. Mas não é bem assim.
Por mais que a versão patenteada seja a básica do carro, a que definitivamente não virá para o País, teremos, sim, o Golf GTE por aqui. O modelo é encarado na alta chefia da marca alemã no Brasil como uma vitrine de tecnologia que servirá para a chegada dos modelos elétricos, como o ID.3, previsto para o fim de 2021 em solo brasileiro.
Golf GTE atual já é bom
A atual Golf GTE híbrido chegou ao Brasil em novembro do ano passado em um lote de 100 unidades únicas, um mês antes de ser tirado de linha na Alemanha. Ele combina um motor 1.4 TSI (turbo) a gasolina de 150 cv e um elétrico de 102 cv. Juntos, geram 204 cv de potência e um torque de 35,7 mkgf. Graças à dupla, a Volkswagen informa que o hatch é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos. A máxima é de 222 km/h. O câmbio automatizado tem seis marchas.
De acordo com a Volkswagen, o GTE é capaz de rodar apenas no modo elétrico por 50 km. Combinando os dois motores, a montadora informa que o hatch tem autonomia de mais de 939 km.