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Toyota faz recall em 752 mil Prius por problema elétrico
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Toyota faz recall em 752 mil Prius por problema elétrico

Defeito pode inibir 'modo de emergência' em híbrido e fazer motor apagar completamente. Prius já teve chamadas semelhantes

Redação

25 de jun, 2020 · 3 minutos de leitura.

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indústria
Toyota Prius
Crédito:Toyota/Divulgação
prius

A Toyota vai fazer um recall em 752 mil unidades do Prius da geração anterior. As unidades foram fabricadas entre 2013 e 2015 e são afetadas por um problema eletrônico que pode inibir a atuação do “modo de emergência” do veículo. O sistema entra em ação se ocorrer algum mau funcionamento no conjunto híbrido. O problema afeta unidades no mundo todo, inclusive no Brasil. A perua Prius V, não vendida aqui, também está incluída.

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Caso haja alguma falha nos motores, o sistema pode ficar sem a “proteção” eletrônica e pararem de funcionar por completo. Caso isso ocorra com o veículo em movimento, há risco de acidentes. A solução é uma atualização eletrônica nas concessionárias. O defeito pode ser causado também por um problema no inversor de corrente. O equipamento será substituído se necessário.

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Prius recorrente

Não é a primeira vez que o modelo passa por recall para evitar panes gerais. Em 2014, 625 mil unidades foram chamadas às concessionárias para trocar transistores defeituosos. Eles poderiam queimar e colocar o carro no modo de emergência problemático.

No entanto, a solução empregada pela Toyota na época não vem resolvendo o problema, e os veículos continuaram a ter problemas elétricos. A marca fez outras chamadas, em 2015 e 2018 e chegou a ser processada por concessionários americanos.

O proprietário de duas lojas nos Estados Unidos alega ter tido entregas de carros novos em 2017 bloqueadas pela Toyota. A ação seria uma retaliação da marca pelo lojista ter levantado os problemas no recall envolvendo o problema.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.