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Citroën C3 europeu é registrado no País, mas dará espaço a novo SUV subcompacto
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Citroën C3 europeu é registrado no País, mas dará espaço a novo SUV subcompacto

Apesar de registrar a nova geração do hatch por aqui, modelo dará espaço ao sucessor indiano do Aircross

Redação

21 de out, 2020 · 3 minutos de leitura.

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NOVO C3 EUROPEU QUE NÃO VIRÁ
Crédito:INPI

A Citroën registrou recentemente o C3 europeu no Brasil. O modelo, apesar disso, não deve dar as caras pelo País. Isso porque ele deve abrir espaço de mercado para um SUV subcompacto, que vai brigar com o Nissan Magnite; leia mais sobre o modelo aqui.

O hatch teve imagens de patente registradas no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). A montadora francesa registrou além de uma imagem em 3/4 de frente detalhes dos faróis, para-choque, grade superior, duplo chevron e a moldura do Airbump; que são aqueles detalhes na parte inferior das portas.



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Duas coisas importantes tornam quase impossível a chegada do C3 europeu ao País. A primeira é que o mercado de hatches se tornou menor nos últimos anos, especialmente para a Citroën; o segundo é que ele ainda foi desenvolvido sobre a plataforma antiga, a PF1, que está sendo descontinuada no grupo.

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Novo SUV subcompacto vem no lugar

Com a chegada da plataforma CMP ao Brasil, assim como chegou a Argentina com o Peugeot 208, a PSA já prepara introdução de novos produtos aqui. No caso, ele dará espaço para o projeto SC24, sucessor do Aircross, e que será lançado antes na Índia, com menos de 4 metros de comprimento.


Esse novo produto, assim como sua versão hatch, o projeto SC21, vão apostar em uma versão mais básica da plataforma CMP para reduzir custos e transformar os dois projetos em carros mais baratos. O investimento na planta de Porto Real (RJ) para garantir a introdução da CMP aqui foi de R$ 220 milhões e anunciado em junho.

Ao menos na Índia, o modelo vai apostar no motor três cilindros, 1.2 turbo – o mesmo que a PSA preteriu pra o Peugeot 208 no Brasil. A produção já está alinha para começar no ano que vem. Ele será produzido na mesma fábrica de CK Birla facility in Thiruvallur, Tamil Nadu, na qual será feito o C5 Aircross.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”