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Toyota Corolla GR Sport será lançado em dezembro no Brasil
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Toyota Corolla GR Sport será lançado em dezembro no Brasil

Depois da Hilux GR-S, Corolla GR Sport será o segundo modelo com toque da divisão esportiva Gazoo Racing no Brasil

José Antonio Leme

27 de out, 2020 · 4 minutos de leitura.

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COROLLA GR SPORT SERÁ NOVA OPÇÃO DA GAMA
Crédito:TOYOTA

A Toyota quer fechar 2020 em alta no Brasil, apesar de ser um ano difícil para todo mundo. Além das reestilizações de Hilux e SW4, a empresa prepara o lançamento da versão Corolla GR Sport em dezembro. O sedã será a segunda opção da gama da companhia com a sigla da divisão esportiva Gazoo Racing. A primeira é a Hilux GR-S a diesel e a GR-S II com o motor V6.

O Corolla GR Sport terá alterações visuais e estéticas para dar vida ao aspecto “esportivo”. Ele vai ocupar o espaço que antes pertencia ao XRS como variante de aparência mais agressiva dentro da linha do sedã Corolla. Entre as mudanças estão novas rodas, acabamento preto brilhante na grade, capa do espelho, colunas B e no friso dos faróis de neblina.

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Detalhes esportivos

Na área externa, o visual fica completo com as saias laterais com um detalhe em preto, um discreto spoiler na tampa do porta-malas, como já ocorria com o XRS, e uma faixa preta ligando as lanternas, acima do suporte de placa. Por fim, o logotipo “GR Sport” vem associado ao da versão híbrida e a antena do tipo “tubarão” no teto.

Um opcional é o teto pintado de preto, que talvez seja demais para o consumidor mais conservador do Corolla no Brasil. Na Europa, ele tem rodas diamantadas com desenho exclusivo, mas a maior parte é preta e não cromada, além de ter uma variante de 18″. Esses são itens que talvez não façam parte do Corolla GR Sport nacional.


Por dentro, o Corolla GR Sport terá volante de couro perfurado, além de soleiras em alumínio escovado nas portas com o logo da versão “esportiva”. Os assentos dianteiros têm revestimento diferenciado com costura vermelha e branca contrastante.

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Motorização do Corolla GR Sport

Como acontecia com a geração antiga, o Corolla GR Sport deve vir associado à melhor motorização da gama. No XRS, era o quatro-cilindros 2.0 aspirado de até 154 cv. Agora, já parte da família Gazoo Racing, ele deve apostar no conjunto híbrido. Isso significa o motor 1.8 flexível de até 101 cv associado a um elétrico de 72 cv que, combinados, entregam 122 cv. O torque é de 14,5 mkgf no 1.8 e 16,6 mkgf no elétrico.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”