Você está lendo...
Picape Volkswagen Tarok, rival da Fiat Toro, pode nascer do SUV Taos
Notícias

Picape Volkswagen Tarok, rival da Fiat Toro, pode nascer do SUV Taos

Mostrada como conceito no último Salão do Automóvel de São Paulo de 2018, VW Tarok foi projetada originalmente sobre o SUV compacto T-Cross

Diogo de Oliveira, Especial para o Estado

30 de nov, 2020 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

tarok
VOLKSWAGEN TAROK. CRÉDITO: VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO
Crédito:

Um dos conceitos mais interessantes do último Salão do Automóvel de São Paulo, em 2018, foi a Volkswagen Tarok. Com tamanho similar ao da Fiat Toro, a picape da marca alemã foi criada pela filial brasileira sobre o chassi do SUV compacto T-Cross. Na época, o projeto foi considerado altamente promissor, com lançamento previsto para 2021.

Pois bem, passados dois anos, a Tarok está longe de ganhar produção. Segundo apurou o site Mobiauto, a picape não chegará antes de 2023. Além disso, vai receber um “upgrade”. Em vez de utilizar a arquitetura MQB-A0 do T-Cross, a Tarok terá a plataforma maior MQB-A do SUV Taos, futuro rival do Jeep Compass que será lançado no 1º semestre do ano que vem.

Segundo a publicação, o Taos é tratado internamente pelo código VW316, enquanto a Tarok responde pelo projeto VW317. Ou seja, os modelos serão pares, o que faz todo sentido, já que a picape será produzida na fábrica argentina de General Pacheco ao lado do SUV médio. Isso também significa que os modelos irão compartilhar equipamentos e mecânica.

Publicidade


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se

Tamanho de Toro

A Volkswagen Tarok terá dimensões quase idênticas às da Toro. A largura, por exemplo, será a mesma do Taos (1,84 metro). Que por sua vez é a mesma da picape Fiat. O entre-eixos também deverá ter os 2,99 metros do modelo da marca italiana. Para adicionar a caçamba, a VW vai “esticar” o chassi do Taos, que tem 2,68 metros de distância entre-eixos.

Mesmo design

É esperado que a Tarok seja a picape do Taos. Ou seja, os modelo terão a mesma dianteira e cabine, incluindo painel e outras peças de acabamento. Os utilitários irão se diferenciar pelo visual da traseira e por um ou outro ajuste específico. Como por exemplo a suspensão, que deve ser mais alta e reforçada na picape para oferecer boa capacidade de carga — a Fiat Toro a diesel leva até 1 tonelada.


Motores diesel e flexível

Desde que chegou em 2016, a Toro conta com o know-how da Jeep nas versões 4×4 a diesel. Pois a Tarok poderá ter opções à altura para acabar com a festa da picape da marca italiana. Segundo a reportagem da Mobiauto, o modelo da Volkswagen poderá utilizar o conjunto da Amarok formado pelo motor 2.0 turbo diesel de 180 cv e 42,8 mkgf de torque, e o câmbio automático de oito marchas da ZF.

Já as versões flexíveis terão uma pegada mais esportiva. A picape deverá trazer o mesmo conjunto mecânico do Taos, formado pelo motor 1.4 250 TSI turbo flex e a transmissão automática de seis marchas da japonesa Aisin. São 150 cv de potência e 25,5 mkgf de torque a baixa rotação. Com o bônus de consumir bem menos que o atual motor 1.8 E Torq da Fiat Toro.

Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos.




Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.