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Audi tem mais de 500 pedidos da linha RS
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Audi tem mais de 500 pedidos da linha RS

Apesar do aumento de R$ 30 mil em modelos como Audi RS 4 Avant do meio do ano para cá, procura é grande pelos esportivos

Hairton Ponciano Voz

09 de dez, 2020 · 9 minutos de leitura.

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audi tt rs
Audi TT RS foi lançado em regime de pré-venda em julho por R$ 419.990, e agora custa R$ 442.990
Crédito:Audi/Divulgação
audi tt rs

A pandemia e a alta do dólar não têm afetado o ânimo de compradores de esportivos. Pelo menos é isso o que indicam os números apresentados pela Audi. Em um evento para apresentar as novidades da linha RS – formada pelos modelos de maior esportividade da marca alemã, e portanto os mais caros – o presidente da Audi do Brasil, Johannes Roscheck, informou que já há mais de 500 pedidos pelos modelos. E com um detalhe: as mudanças não são profundas em nenhum dos três automóveis (TT RS, RS 4 Avant e RS 5 Sportback), e os preços começam em mais de R$ 440 mil.

O cupê TT RS chega reestilizado, por R$ 442.990. O preço representa alta de R$ 23 mil em relação aos R$ 419.990 estabelecidos em julho, quando a Audi iniciou a pré-venda do modelo. Da mesma forma, a perua RS 4 Avant, anunciada no meio do ano por R$ 555.990, saltou para R$ 585.990, R$ 30 mil a mais. O cupê RS 5 Sportback foi de R$ 575.990 para R$ 605.990, também com elevação de R$ 30 mil.

Audi TT RS passou por leve reestilização

No TT RS, as novidades são a dianteira, com a reestilização no para-choque e na grade. O cupê agora ostenta entradas de ar maiores e um spoiler inferior na cor alumínio fosco, além de faróis Full LEDs com sistema Matrix. A tecnologia pioneira da Audi permite apagamento seletivo de blocos de LEDs, para não ofuscar a visão de outros motoristas. Na traseira, o aerofólio fixo ganhou extensões nas extremidades.

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O cupê é equipado com motor 2.5 de cinco cilindros em linha transversal, que rende 400 cv. Em conjunto com o câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas, o esportivo acelera de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos e tem velocidade limitada a 250 km/h, de acordo com a montadora. A tração, como em todos os modelos da linha RS, é integral, Quattro.

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Audi/Divulgação

O TT RS tem quadro de instrumentos virtual e configurável, de 12,3”. Também de série, o cupê vem com sistema de som da Bang & Olufsen com 12 alto-falantes e 680 Watts. As rodas são aro 19”.


Pintura exclusiva custa R$ 37 mil

A Audi oferece uma vasta possibilidade de personalização. Há no catálogo mais de 30 opções de cores para a carroceria. Algumas são sob consulta, e as pinturas exclusivas acrescentam R$ 37 mil ao preço do carro. Sem cobrança extra, há nove opções.

É possível também encomendar pacotes visuais para o exterior e interior. O pacote denominado Exterior Preto inclui acabamento escuro para o logotipo da marca, além de frisos, capa dos retrovisores e detalhes nas rodas também na cor preta. Já o pacote interior, batizado de Design, é composto de detalhes internos em vermelho e volante esportivo de base reta revestido de Alcântara. Esse material é semelhante à camurça e oferece ótimo apoio para as mãos, além de conferir visual mais esportivo. A contrapartida é que ele tende a acumular mais sujeira.

Perua RS 4 Avant e cupê RS 5 Sportback também têm novidades

Além do TT RS, a Audi apresentou também a perua RS 4 e o cupê RS 5 Sportback, de quatro portas. Os dois utilizam o mesmo conjunto motriz. Trata-se do motor 2.9 V6 biturbo, que rende 450 cv. O câmbio automático tem oito marchas. O sistema de tração Quattro com diferencial Torsen consegue dividir a força do motor para a dianteira ou traseira, de acordo com o momento. Em condições normais, a Audi informa que 60% vai para a traseira e 40% para a frente. Dependendo da situação, porém, ele pode enviar até 70% para a frente ou 85% para trás.


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Audi/Divulgação

De acordo com os números oficiais, o RS 5 vai de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos. A perua alcança a marca em 4,1 s. A máxima é limitada a 280 km/h em ambos.

Como no cupê compacto, os dois receberam reestilização que inclui novo para-choque e grade maior. A dupla também tem faróis Full LEDs Matrix. Adicionalmente, o RS 5 é equipado com tecnologia laser.


Na traseira, as lanternas mudaram, e o modelo ganhou um difusor de ar na parte inferior do para-choque.

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Audi/Divulgação

Em termos de tecnologia, os modelos têm carregamento de celular por indução (sem fio). Como o TT, o quadro de instrumentos virtual também tem 12,3”. A tela da central multimídia cresceu (foi de 8,3” para 10,1”), e agora é sensível ao toque.


Som do escape tem modo ‘decente’

Outra novidade é que agora a personalização dos modos de condução do Audi drive select pode ser escolhida pelo motorista e acessada diretamente em uma tecla de atalho no volante, a exemplo do que a BMW oferece em seus esportivos (M3 e M5, por exemplo).



É possível alterar ajustes da transmissão (como trocas em rotações mais elevadas), suspensão, direção (mais firmes), diferencial, som do motor e ar-condicionado. São quatro perfis disponíveis (conforto, automático, dinâmico e personalizável), e as escolhas são feitas na nova tela sensível ao toque. Uma curiosidade é que entre as opções de som do motor está a definida como “decente”, referindo-se ao modo silencioso.

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Audi/Divulgação

Por dentro, os dois têm de série acabamento interno em black piano, ar-condicionado de três zonas de temperatura, bancos dianteiros esportivos e revestimento de couro. Pode-se optar também por Alcântara no volante, console central e alavanca de câmbio. As rodas de liga leve são de 20 polegadas, e os modelos contam com controle de cruzeiro adaptativo com aviso de saída de faixa e sistema de som Bang & Olufsen. 

A linha de personalização Audi Exclusive permite que o comprador opte por pinças de freio vermelhas, azuis ou cinza. A escolha de cores exclusivas para a carroceria acrescenta R$ 37 mil ao carro, o mesmo preço cobrado no TT RS. Já os freios de cerâmica custam R$ 60 mil.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.