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Lexus NX300h e RX450h 2021 ganham mais equipamentos e partem de R$ 299.990
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Lexus NX300h e RX450h 2021 ganham mais equipamentos e partem de R$ 299.990

Linha 2021 dos SUVs híbridos da Lexus ficam mais recheados com recursos de assistências ao motorista, mas sem alterar o eficiente conjunto mecânico

Emily Nery, para o Jornal do Carro

25 de jan, 2021 · 6 minutos de leitura.

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Crédito:

A Lexus acaba de apresentar a linha 2021 do seu compacto NX300h e do médio RX450h. Ganha destaque a nova assistência de mudança de faixa, disponível para ambos os modelos. Já o SUV maior adota um novo sensor de pressão de pneus

Embora a marca não tenha alterado o design dos SUVs de luxo, a linha 2021 veio para recheá-los de assessórios e recursos de segurança perante a concorrência. O NX300h, por exemplo, agora conta com conta com assistente de estacionamento ativo (ICS), Sistema de Saída de Faixa (LTA) e alertas sonoro e visual para o uso dos cintos traseiros.

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Embora não altere conjunto híbrido, NX 300h recebe novos recursos de assistência ao motorista Lexus/Divulgação

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Contudo, o conjunto mecânico híbrido não se alterou. Sob o capô, segue o motor de quatro cilindros de 2,5 litros, a gasolina, e um elétrico. São 155 cv e 21,4 mkgf do motor térmico, enquanto o elétrico gera 143 cv e 27,5 mkgf. Juntos, os dois motores resultam em potência combinada de 200 cv.

A tração é integral e a transmissão é a automática do tipo transeixo. Ou seja, um eixo liga o motor a combustão ao elétrico e ao alternador, que também trabalha como motor de arranque. 

Lexus/Divulgação

Dentro da cabine, as versões Luxury e F-Sport (intermediária e topo), desfrutam do sistema multimídia de 10,3″, compatível com TV digital. O recurso dispõe também de rádio, DVD, CD e MP3 player, sistema Bluetooth®, além de Android Auto e Apple CarPlay. Na configuração Dynamic a tela é de oito polegadas e não possui TV.

A versão de entrada Dynamic chega ao Brasil por R$ 299.990, enquanto a configuração Luxury custa R$ 320.990 e a F-Sport sai por R$ 354.990.


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LX 450h

As duas configurações do SUV em nada mudam no visual. O LX 450h continua utilizando o mesmo trem de foça híbrido, que é o motor V6 de 3,5 litros com 262 cv junto a dois motores elétricos, um para cada eixo. Enquanto o motor elétrico dianteiro tem 167 cv e 33,5 mkgf, o traseiro entrega 68 cv e 14,2 mkg. A potência combinada desenvolve até 313 cv. Por sua vez, a tração é integral.

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SUV grande possui conjunto mecânico com um motor térmico acoplado a dois motores elétricos. Potência combinada é de 313 cv. Lexus/Divulgação

Na nova linha, as novidades ficam a cargo do Lane Trace Assist (LTA), que auxilia o motorista caso o veículo avance sem seta para outra faixa, alerta sonoro e visual para uso dos cintos traseiros, bem como sensor de pressão dos pneus.


No entanto, o SUV já utiliza desde o ano passado o pacote Lexus Safety System. Ele reúne, por exemplo, controle de cruzeiro adaptativo, monitores de faixa de rolamento, ponto cego e tráfego cruzado traseiro. Além disso, ele agrega sensores de estacionamento, alerta em caso de esquecimento de pessoas ou objetos no veículo e 10 airbags.

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Modelo não modifica central multimídia, que segue com visor de 12,3″ compatível com Apple CarPlay e Android Auto Lexus/Divulgação

Há também câmera de ré para a versão F-Sport e câmera 360º para a versão Luxury.


Na parte interna do utilitário esportivo, a central multimídia oferece os mesmos recursos de seu irmão menor, com a diferença do tamanho da tela. De 10,3″ o visor aumenta para 12,3″.

Já disponíveis nas concessionárias da Lexus, a versão de 7 lugares Luxury custa R$ 445.990 e a configuração com apelo esportivo de 5 lugares F-Sport tem preço tabelado de R$ 454.990.



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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”