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Novo Citroën C3 Aircross é revelado e antecipa design do SUV nacional
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Novo Citroën C3 Aircross é revelado e antecipa design do SUV nacional

C3 Aircross é renovado na Europa e ganha o novo estilo que estará no inédito utilitário que Citroën vai lançar neste ano no Brasil

Diogo de Oliveira, Especial para o Estado

12 de fev, 2021 · 5 minutos de leitura.

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Citroen C3 Aircros europeu
Citroen C3 Aircros europeu
Crédito:Divulgação/Citroën

Sem grandes lançamentos nos últimos anos, a Citroën dá início à sua ofensiva de produtos na Europa com a reestilização do C3 Aircross. O ponto alto da renovação do SUV é o novo design da marca, que surge um mês após a fusão da PSA com a Fiat-Chrysler, que criou o grupo Stellantis. No Brasil, o desenho indica o estilo do inédito SUV que a marca vai lançar em 2021.

A mudança mais significativa, portanto, está na dianteira do novo C3 Aircross. A montadora redesenhou desde o para-choques aos faróis, capô e luzes auxiliares. Assim, as linhas agora conectam todo o conjunto óptico, formando uma assinatura única em “Y” com a grade, que traz o escudo do duplo chevron. Uma enorme entrada de ar central completa o design.

Citroen C3 Aircros europeu
Divulgação/Citroën

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O restante da carroceria mudou pouco, bem como o interior, que guarda semelhanças com o C4 Cactus, aposentado no fim de 2020 na Europa. Dessa forma, as dimensões do C3 Aircross seguem iguais, com 4,16 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,64 m de altura e 2,6 m de entre-eixos. E o SUV europeu segue menor que compactos nacionais como Hyundai Creta, Jeep Renegade e Nissan Kicks.

Motor turbo para os europeus

Por dentro, a principal novidade são os bancos Comfort e a possibilidade de aumentar o espaço no porta-malas com banco traseiro, que agora é deslizante. Segundo a Citroën, o ajuste permite adicionar mais 110 litros ao porta-malas, passando de 410 a 520 litros. Com o banco rebatido, o volume chega a 1.289 litros. Já os novos assentos trazem espumas de maior densidade, semelhante a um colchão.



Citroen C3 Aircros europeu
Divulgação/Citroën

Sob o capô, o novo C3 Aircross europeu tem duas opções. O motor a gasolina é o Puretech 1.2 Turbo com duas faixas de potência: 110 cv, quando combinado à transmissão manual de seis marchas, ou 130 cv com o câmbio automático de oito marchas. Já o 1.6 BlueHDi a diesel produz exatamente as mesmas potências, com 110 cv no manual e 130 cv no automático.

Por enquanto não há previsão de o SUV compacto oferecer uma versão 100% elétrica. Isso porque o C3 Aircross segue sobre a plataforma PF1 e não na base e-CMP para carros elétricos.

Bruno Martins/Autos Segredos

Mini Cactus no Brasil

A Citroën pretende lançar um produto focado em mercados emergentes, como o Mercosul e a Índia, para ficar abaixo do C4 Cactus. O modelo será produzido em Porto Real (RJ). Ou seja, o sucessor do atual C3 dará lugar a um mini Cactus com arquitetura modular mais barata, porém capaz de atender às exigências legais. O modelo foi desenvolvido na Índia e chegará ao Brasil no segundo semestre.

A fábrica da PSA, em Porto Real (RJ), já está ajustada para receber a arquitetura, que vai originar ainda outros modelos para a Citroën. Um ponto que pode desapontar os fãs da marca é a mecânica. É esperado que o sucessor do C3 traga o mesmo conjunto mecânico do novo Peugeot 208. Isso significa que o modelo deve usar o motor 1.6 flexível de até 118 cv e 15,47 kgfm.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.