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Esboço intrigante da GM pode indicar SUV do Camaro
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Esboço intrigante da GM pode indicar SUV do Camaro

Compartilhado pela GM, esboço reúne características do SUV da marca e elementos que remetem ao pony car. Presidente da marca já afimrou que poderá produzir uma versão elétrica do Camaro

Emily Nery, para o Jornal do Carro

28 de abr, 2021 · 5 minutos de leitura.

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Esboço divulgado no Instagram pode indicar possível SUV do Mustang
Esboço divulgado no Instagram pode indicar possível SUV do Mustang
Crédito:Reprodução/Instagram @generalmotorsdesign

Já faz um tempo que as fabricantes de automóveis passaram a focar seus esforços em SUVs e seus derivados. No Salão de Xangai, por exemplo, os utilitários-esportivos foram os protagonistas. De um tempo para cá, até modelos consagrados, como o Mustang, ganhou uma versão SUV. Ou seja, o Mustang Mach Agora, caro leitor, parece que o eterno rival do cupê da Ford sucumbiu à, digamos, “suverização”. É isso mesmo: estamos falando do Chevrolet Camaro.

Antes que você se anime ou comece a chorar, pois não há um meio termo com uma notícia dessas, por hora não há nada confirmado. O fato é que no dia 21, a área de design da GM publicou, em sua página Instagram, um esboço que deixou seus seguidores intrigados. Os traços remetem aos de SUVs. Porém, tem linhas que lembram as do Camaro.

Esboço feito pela GM pode indicar SUV do Camaro

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O esboço, feito pelo designer da GM Tyler Moffett, faz uma clara alusão ao Blazer. Ou seja, no arco das rodas, vincos demarcados nas laterais e por causa da coluna “C” mais alta.

Porém, as barras do teto se parecem com as do novo Trailblazer vendido nos EUA. Além disso, a grade parece ser uma versão futurista da peça do Equinox. Por sua vez, a gravatinha preta, símbolo do Camaro está no meio da grade do radiador. Assim também, o logotipo escurecido da Chevrolet está presente nos novos Blazer e Trailblazer.

Chevrolet Blazer
Chevrolet Blazer Reprodução/Chevrolet

Seja como for, a coluna “A” traz detalhes que lembram o Camaro. Ou seja, o capô prolongado com vincos bem marcados e a dianteira mais “pontuda”. Nesse sentido, há também o para-brisa bem inclinado.

“Futuro”

Como estamos tratando o caso como uma “teoria conspiratória” vinda de dentro dos estúdios da GM, vale prestar atenção nas hashtags presentes no post. Assim, uma delas chama bastante atenção: “futuro”. Assim, como o Mustang Mach E é um sucesso, é válido supor que a Chevrolet estaria criando um plano mirabolante. Portanto, não dá para descartar uma possível versão SUV do Camaro.



Contudo, o suposto SUV do Camaro pode ser, na verdade, a nova Blazer. Isso porque o médio receberá atualizações na linha 2023, que será apresentada em 2022. Assim, alterações poderão deixar o SUV ainda mais parecido com o Camaro. Aliás, as linhas do utilitário foram claramente inspiradas nas do famoso cupê esportivo.


Camaro elétrico

Nesse sentido, um vídeo divulgado durante a edição de 2020 do GM EV Day revelou a silhueta de diversos modelos. Da mesma forma, todos vão utilizar a plataforma de elétricos BEV3 EV. Entre eles, estava o perfil do Camaro.

Chevrolet Camaro pode se tornar elétrico
Reprodução/GM

Nesse interim, em entrevista ao The Fox Garage, o presidente da GM, Mark Reuss, confirmou que há chance de esportivo elétrico virar realidade. Dessa forma, faltaria só a carroceria de SUV para a Chevrolet ter um concorrente direto do Mustang Mach E.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”