A Honda confirmou a data de lançamento da nova geração do City no Brasil: será no dia 23 de novembro. Com teasers publicados em redes sociais como Instagram e Youtube nesta quinta-feira (4), a marca japonesa revelou também as primeiras imagens, que confirmam a chegada da inédita versão hatchback, que virá substituir o Fit.
Por ora, a Honda apenas aguça a curiosidade dos clientes e fãs brasileiros, com imagens que mostram a silhueta das carrocerias hatch e sedã. Os filmes valorizam os faróis e lanternas com iluminação Full LEDs, o que indica que o novo Honda City terá modernidades para desafiar a enorme lista de concorrentes, que tem Onix e Onix Plus, HB20 e HB20S, Fiat Argo e Cronos, VW Polo e Virtus, além, é claro, do Toyota Yaris.
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Inscreva-seComo é o novo City
A nova geração do sedã é ligeiramente maior do que o atual. Apesar de manter o entre-eixos de 2,60 metros, o novo City cresceu 10 cm no comprimento (4,56 m) e 5 cm na largura (1,78 m). Em altura, teve uma redução de 0,8 cm, totalizando 1,47 m.
Sob o capô, o modelo vai manter o câmbio do tipo CVT com simulação de 7 marchas, mas ficará mais potente. Após aprimoramentos, o motor 1.5 de quatro-cilindros adotará sistema de injeção direta. Segundo o Autos Segredos, entregará até 126 cv de potência e 15,8 kgfm de torque com etanol. No entanto, em um primeiro momento, não será turbo.
Versão hatch
Inédita no Brasil, a versão hatch do Honda City vai concorrer com os carros mais vendidos do País. Assim, a previsão de início de produção na fábrica da marca está prevista para este mês de novembro, com início de vendas em dezembro.
Fit e Civic se despedem
Tal como antecipamos no Jornal do Carro, o Fit logo deve se despedir do Brasil. Mais especificamente, assim que o City hatch chegar ao consumidor, o que acontecerá, portanto, ainda no final deste ano. O lançamento terá uma proposta mais tecnológica, novo motor e preço parecido com o do monovolume, que trocou de geração no exterior em 2019.
Já o Civic não dará adeus, mas a nova geração, já lançada nos EUA, virá importada ao Brasil. Conforme noticiamos, a Honda fechou a fábrica do Civic na Inglaterra e concentrará a produção no Japão e nos EUA, além de outros mercados emergentes.
Em 2021, o sedã vendeu metade do que o líder e arquirrival, Toyota Corolla. Embora seja o segundo modelo mais vendido, a categoria dos sedãs médios enfrenta uma baixa procura. Todavia, se a Honda optar por importar o novo Civic somente na versão de topo (tal como faz com o CR-V), seu preço irá subir e o sedã se tornará um carro de nicho.