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Honda ZR-V, sucessor do WR-V, ganha projeções e parece um mini HR-V
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Honda ZR-V, sucessor do WR-V, ganha projeções e parece um mini HR-V

Com lançamento previsto para 2023, Honda ZR-V substituirá o WR-V nos mercados asiáticos e está cotado no Brasil; visual lembrará o novo HR-V

Diogo de Oliveira

12 de mar, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Honda ZR-V
Projeções mostram como pode ficar a versão final do Honda ZR-V, sucessor do WR-V que será lançado em 2023
Crédito:Theophilus Chin/Paul Tan

No fim de 2021, a Honda revelou o protótipo SUV RS na Indonésia. Como de costume, o conceito da marca japonesa surgiu com linhas próximas das formas finais de produção, mas com alguns toques futuristas, sobretudo nos faróis e lanternas. Ele antecipa o ZR-V, novo SUV compacto que substituirá o WR-V em 2023. Agora, surgem as primeiras projeções.

As imagens foram feitas por Theophilus Chin, do site malásio Paul Tan. Nelas, o novo SUV exibe conjuntos ópticos mais sóbrios e inspiração no novo Honda HR-V. Na dianteira, os faróis estreitos e inclinados na diagonal se conectam à grade com uma barra cromada. O visual é mais esportivo que o do WR-V, que saiu de linha neste início de ano no Brasil.

Honda SUV
Honda/Divulgação

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Atrás, o visual também lembra a nova geração do HR-V, com lanternas unidas em peça única e iluminada com LEDs. Elas ficam em posição elevada e realçam o estilo de SUV. Outra característica interessante – presente nas ilustrações – é a pintura bicolor, com o teto preto. Por ora, não há imagens ou projeções do interior, que permanece em segredo pela marca.

Honda ZR-V
Theophilus Chin/Paul Tan

Adeus, WR-V

O fim da produção do Fit, com quem compartilhava componentes, decretou a despedida do WR-V. Assim, para voltar à disputa dos SUVs de entrada, a montadora japonesa vai investir em um novo utilitário compacto no Brasil. O projeto será feito para mercados emergentes. Entretanto, por ora, não há detalhes técnicos do inédito ZR-V.


SUV
Caio Mattos/Honda

O SUV pode usar a plataforma do novo City, assim como o motor 1.5 flex de até 126 cv e o câmbio CVT que simula 7 marchas. Dessa forma, tende a ser feito no País, na fábrica de Itirapina (SP). Aqui, o ZR-V vai concorrer diretamente com uma lista extensa de modelos, que tem o trio Chevrolet Tracker, Fiat Pulse e Volkswagen Nivus, por exemplo.

“A Honda segue focada em oferecer produtos que melhor atendam ao consumidor brasileiro, com alta eficiência e repletos de tecnologias de conectividade e segurança. Em linha com esse compromisso, a marca tem a previsão de lançar, em 2023, outras novidades no país, entre modelos inéditos e renovações dos produtos atuais”, diz a montadora.




Compacto com tecnologias

Com a chegada da nova linha City, a Honda muda a estratégia e passa a oferecer carros nacionais com alto conteúdo tecnológico. Há assistentes avançados de condução semiautônoma, por exemplo. E a nova central multimídia de 8 polegadas com conexão sem fio com Android Auto e Apple Carplay. Além disso, logo o equipamento terá conexão com internet.

Tal como contamos aqui no Jornal do Carro, a marca japonesa vai lançar sua plataforma de serviços conectados com a nova geração do HR-V. O SUV chegará totalmente renovado entre agosto e setembro, e promete subir de nível para disputar vendas com modelos médios, como Jeep Compass e Toyota Corolla Cross. Isso caberá à versão Touring 1.5 turbo.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.