O novo Honda HR-V já está em pré-venda no Brasil, mas, por enquanto, o SUV compacto está disponível somente nas versões EX e EXL. Estas usam o motor 1.5 flex de quatro cilindros e injeção direta que estreou na linha City. Ele se combina ao câmbio automático CVT com simulação de sete marchas e gera 126 cv de potência e até 15,8 mkgf de torque. Já as versões de topo Advance e Touring terão o motor 1.5 turbo, que era só a gasolina e passa a ser flexível.
Até o início da pré-venda, a Honda manteve as informações técnicas do motor turbo em sigilo. Mas agora liberou os dados completos. Com a “tropicalização” para beber gasolina ou etanol em qualquer proporção, o 1.5 turbo vem mais forte. Antes, gerava 173 cv a 5.500 rotações por minuto e um torque máximo de 22,4 mkgf entre 1.700 rpm e 5.500 rpm. Após a conversão, alcança agora 177 cv a 6.600 rpm e 24,5 mkgf de torque entre 1.750 e 4.500 rpm.
Dados de consumo
Segundo a marca japonesa, o desempenho é o mesmo com ambos os combustíveis. A Honda também informa os números de consumo do novo HR-V com com 1.5 turbo flex. Com etanol no tanque, o SUV compacto faz médias de 7,9 km/l na cidade, e de 8,8 km/l na estrada. Já com gasolina, rende bem mais e faz 11,3 km/l e 12,6 km/l, na mesma ordem. Já com o motor 1.5 flex aspirado, é ainda mais econômico, embora bem menos potente. São 8,8 km/l e 9,8 km/l com o derivado da cana-de-açúcar, e 12,7 km/l e até 13,9 km/l com o combustível fóssil.
Multimídia conectada
Tal como o Jornal do Carro antecipou em março, o novo HR-V vai estrear os serviços conectados da Honda no Brasil. Porém, de início, apenas as versões Advance e Touring terão a plataforma “myHonda Connect”. Por isso, a marca ainda não informou de qual operadora será o chip de internet. É por meio dele que a nova multimídia e o veículo irão se conectar ao aplicativo no smartphone, permitindo acessar dados em tempo real e executar comandos remotos.
Novos recursos semiautônomos
Esta terceira geração do Honda HR-V virá recheada de equipamentos modernos. Desde as versões de entrada, por exemplo, tem faróis Full LEDs e o pacote Sensing, que reúne assistentes de condução semiautônoma. Assim, traz recursos como frenagem automática de emergência com detecção de pedestres e ciclistas, assistente de permanência em faixa com correção de volante e farol alto com ajuste automático.
Outra novidade é o controle de descida em rampas (HDC), que atua no acelerador e no freio a velocidades de até 20 km/h. Além disso, o novo HR-V tem controle de cruzeiro adaptativo (ACC) com a função “Stop and Go”. Ou seja, o sistema é capaz de parar totalmente o SUV e retomar a aceleração em congestionamentos.
Porta-malas menor
Um dos pontos críticos do novo Honda HR-V é o porta-malas. Afinal, houve redução de 83 litros em relação ao modelo anterior. Dessa forma, o compartimento passa a ter 354 litros de volume. Mas a Honda alega que, apesar da redução expressiva, o SUV continua a cumprir o padrão de antes e acomoda três malas grandes, por exemplo.
Outra notícia ruim é que o novo HR-V não terá opção de teto solar nem nas versões mais caras. Segundo a Honda, o SUV tem teto de vidro (sem abertura) em outros mercados, mas isso aumentaria o custo do projeto e afetaria a segurança. Por isso, está descartado para o Brasil. Em compensação, há equipamentos de SUVs médios na versão topo de linha Touring, como ajuste elétrico do banco do motorista e abertura elétrica da tampa do porta-malas.
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