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Volkswagen Jetta GLI 2023 ganha mais recursos semiautônomos, veja o preço
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Volkswagen Jetta GLI 2023 ganha mais recursos semiautônomos, veja o preço

VW Jetta sobrevive na versão esportiva GLI, fica mais caro, mas passa a contar de série com mais tecnologias avançadas de segurança ativa

João Del Arco, Especial para o Jornal do Carro

14 de dez, 2022 · 3 minutos de leitura.

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Jetta GLI
Jetta GLI ganha fica mais caro com novos equipamentos de segurança
Crédito:Volkswagen/divulgação

A linha 2023 do Volkswagen Jetta GLI está mais recheada. Ao lado de Toyota Corolla, Chevrolet Cruze e Caoa Chery Arrizo 6 PRO Hybrid, o sedã é um dos sobreviventes do segmento de médios no Brasil. Disponível só na versão esportiva, o Jetta ganhou recursos semiautônomos comuns a outros modelos da mesma faixa de preço. Vale lembrar que o VW ganhou mudanças visuais e mecânicas recentemente. A novidade, portanto, é na lista de equipamentos. 

Dessa forma, o sedã derivado do Golf passa a disponibilizar novos itens de segurança, especialmente nas assistências ao motorista. Além da adição do tradicional controle de cruzeiro adaptativo (ACC), o Jetta GLI passa a contar com frenagem automática de emergência com detector de pedestres, detector de ponto cego, alerta de tráfego cruzado traseiro e assistente de mudança e permanência em faixa. O sedã também tem farol alto automático.



Jetta GLI
Divulgação/Volkswagen

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Jetta GLI é sobrevivente

Vale lembrar que o modelo da VW é vendido sem opcionais ao preço de R$ 221.380. O único item passível de escolha, entretanto, é a cor da carroceria, com cinco opções diferentes de pintura. Portanto, todos os novos equipamentos são itens de série. Assim, eles se somam aos já conhecidos faróis Full-LEDs, carregamento wireless para smartphones, central multimídia VW Play e painel de instrumentos digital com tela de 10,25 polegadas. Sob o capô, o sedã traz o tradicional 2.0 turbo de 4 cilindros a gasolina, com 231 cv de potência e 35,7 mkgf de torque. 

Enquanto os SUVs vão dominando o mercado, os sedãs médios amargam números ruins no ranking de vendas. À exceção do líder Toyota Corolla, os demais os não têm muito o que comemorar. O representante da Volkswagen acumula 517 unidades emplacadas até agora no Brasil em 2022. Um número não tão bom para um sedã como o Jetta, mas bastante satisfatório para um esportivo. Tudo depende do ponto de vista.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.