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Elétrico BYD e2 é maior que HB20 e Onix, e tem preço de R$ 75 mil
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Elétrico BYD e2 é maior que HB20 e Onix, e tem preço de R$ 75 mil

Antes disponível somente para taxistas, BYD e2 está disponível ao público geral na China com motor elétrico de 95 cv e autonomia de 405 km

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

11 de abr, 2023 · 4 minutos de leitura.

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BYD
Modelo tem iluminação por LEDs e ar-condicionado digital entre os itens de série
Crédito:BYD/Divulgação

A BYD começou a vender o hatch elétrico e2 para o público geral na China. O modelo já estava disponível no país desde 2019, mas apenas para taxistas. Nesta reestreia, o compacto recebeu atualizações no visual e chega posicionado entre o recém-lançado Seagull e o Dolphin, que tem previsão de lançamento neste ano no Brasil.

Com proposta familiar, o BYD e2 tem tamanho próximo ao de Hyundai HB20 e Chevrolet Onix, com preço na faixa de R$ 80 mil. Entretanto, o hatch chinês ganha nas medidas. É o caso, por exemplo, do comprimento. São 4,26 metros, enquanto o Onix tem 4,16 m, por exemplo. Ademais, o e2 tem 1,75 m de largura e 1,53 m de altura.



BYD YUAN PLUS: COMO É O SUV ELÉTRICO CHINÊS COM PREÇO DE COMPASS A DIESEL

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No mercado chinês, o BYD e2 está disponível em duas versões de acabamento. O modelo de entrada tem tabela a partir de 102.800 yuan, o equivalente a R$ 75.900 na conversão direta e sem taxas. Já a topo de linha custa 109.800 yuan, ou seja, cerca de R$ 81 mil na cotação do dia. Sob o capô, o hatch conta com um motor elétrico de 95 cv e 18,3 mkgf de torque. Além disso, tem bateria de 43,2 kWh que fornece autonomia para até 405 km com a carga completa. 

BYD e2 elétrico
Divulgação/BYD

BYD e2 foi inspirado em outros modelos da marca

Em relação ao visual, o e2 lembra o Dolphin e o Yuan Plus – SUV que chegou ao mercado brasileiro no fim de 2022 com 458 km de alcance. A inspiração se concentra principalmente na dianteira, onde há uma barra preta que conecta os faróis. As entradas de ar no para-choques também lembram bastante o Yuan, mas o hatch tem visual menos robusto que o SUV. A traseira, por fim, traz o mesmo estilo com as lanternas unidas de ponta a ponta.


Divulgação/BYD

Por dentro, o destaque é o multimídia com tela flutuante e rotativa, que reúne a maioria dos comandos do carro. O volante é o mesmo do Yuan Plus. O modelo chama atenção também pelo quadro de instrumentos digital e pelo acabamento caprichado. No Brasil, pelo que custa na China, o BYD e2 seria opção para disputar com elétricos de entrada, como o Renault Kwid E-Tech e o Caoa Chery iCar. Porém, parece estar um patamar acima dos rivais.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.