Você está lendo...
Toyota Corolla GR está chegando ao Brasil e terá preço de R$ 400 mil
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Mercado

Toyota Corolla GR está chegando ao Brasil e terá preço de R$ 400 mil

Esportivo da Toyota deverá ser modelo mais caro da marca no País; Corolla GR tem 304 cv, tração integral e vai brigar contra o Civic Type R

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

01 de jun, 2023 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

corolla gr
Corolla GR deverá custar mais que SW4 topo de linha no Brasil
Crédito:Toyota/Divulgação

Bem próximo de estrear no Brasil, o Toyota Corolla GR será um carro para poucos. O hatch esportivo, que é inédito no Brasil, desembarca por aqui em julho e terá um lote limitadíssimo. Segundo apuração do site WM1, o modelo terá somente 50 unidades disponíveis. Por isso, terá preço nas alturas: a expectativa é de tabela na faixa de R$ 400 mil.

Assim, o “hot hatch” poderá superar o veículo mais caro da Toyota no Brasil: o SW4 GR-Sport, com preço de R$ 433.790. Com modificações mais profundas da divisão esportiva Gazoo Racing, o Corolla GR virá ao País para concorrer com o arquirrival Honda Civic Type R, que também está a caminho do País pela primeira vez.



Toyota
Toyota Corolla GR (Toyota/Divulgação)

Publicidade


Ao analisar a data de lançamento, pode-se notar que as versões apimentadas de Civic e Corolla chegam praticamente juntas, reforçando o argumento do embate dos super hatches japoneses, por exemplo. O modelo da Honda já desembarcou no País e chega em breve para o embate com um motor 2.0 turbo de 330 cv, 26 cv a mais que o Toyota.

Entretanto, mesmo que a apresentação do Corolla GR comece no mês de julho, o que espera-se é que a pré-venda comece e a entrega dos carros ocorra apenas no final do ano. O modelo virá da planta de Motomachi, no Japão, responsável por suprir todos os mercados onde o modelo é vendido, por exemplo.

Modelo da Toyota tem 1.6 turbo com 304 cv

Toyota Corolla GR (Toyota/Divulgação)

Espera-se que entre as unidades que virão ao País, estejam duas: uma “normal” e outra chamada “Circuit Edition”, com todos os opcionais disponíveis no modelo. Não há informação, no entanto, sobre a “Morizo Edition”, que possui 40,8 mkgf, mais que os 37,7 mkgf ofertados normalmente. As duas opções rendem a mesma potência no motor 1.6 turbo de 3 cilindros: 304 cv.

Feito apenas em carroceria hatchback, existiram rumores sobre a produção de uma versão sedã, nunca confirmada. Além disso, a linha Corolla GR tem câmbio manual de seis marchas. A tração integral GR-Four tem sistema que ajusta a distribuição de força entre o eixo dianteiro e o traseiro. As opções são 60-40, 50-50 e 30-70. Assim, a entrega de força pode variar conforme a preferência do motorista.

Siga o Jornal do Carro no Instagram!


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Novo Renault Megane é elétrico e volta neste ano ao Brasil
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.