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Licenciamento SP 2023: veja 4 pendências que bloqueiam a regularização
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Legislação

Licenciamento SP 2023: veja 4 pendências que bloqueiam a regularização

Deixar de efetuar o licenciamento anual do veículo em São Paulo pode gerar infração gravíssima, com multa e até a apreensão pela polícia

Redação

17 de jul, 2023 · 3 minutos de leitura.

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Detran-SP licenciamento
Licenciamento anual é obrigatório e a não regularização do veículo rende multa e apreensão para um pátio do Detran
Crédito:Detran-SP

Deixar de efetuar o licenciamento anual de um veículo registrado no estado de São Paulo pode gerar infração gravíssima. Além disso, se o motorista for parado por autoridades com o carro irregular, terá de pagar multa de R$293,47 e vai receber sete pontos na CNH. Por fim, há o risco de ter o veículo apreendido. Assim, para que isso não ocorra, é fundamental verificar pendências que podem impedir o licenciamento obrigatório.



Veja 4 pendências que impedem o licenciamento

Para começar, o licenciamento não é concluído caso existam débitos em aberto. Portanto, se o IPVA não estiver quitado, a regularização não pode ser feita. Da mesma forma, se houver multas a pagar. A consulta de débitos pode ser feita pela internet.

Bloqueios judiciais, por exemplo, também bloqueiam o licenciamento. Ou seja, caso alguma dívida esteja em cobrança de justiça, os veículos ficam proibidos de circular. Dessa forma, é necessário conferir como está o processo. Bem como analisar os caminhos a seguir.

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Também não é possível efetuar o licenciamento de veículos recém-adquiridos. Então, se a transferência não foi feita, o processo fica indisponível. A transferência pode ser feita de forma digital, pelo aplicativo da CDT.

Além disso, caso o licenciamento de anos anteriores não esteja pago, o veículo fica impedido de fazer a regularização. Neste caso, a única saída é quitar os valores em atraso e desbloquear o processo.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.