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Toyota Century: novo SUV de luxo tem estilo de Rolls-Royce e preço menor
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Toyota Century: novo SUV de luxo tem estilo de Rolls-Royce e preço menor

Produto derivado do luxuoso sedã, o Century SUV mantém luxo e conforto como principais objetivos; modelo utiliza plataforma híbrida da Toyota

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

10 de set, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Century SUV é tão exclusivo quanto o sedã do qual deriva
Crédito:Toyota/Divulgação

Conhecido por ser o preferido da família imperial japonesa e também por sua venda exclusiva no país asiático, o Toyota Century apresentou uma nova opção de carroceria, que foge das linhas do sedã conservador de sempre: um SUV. Agora mais alinhado aos gostos do consumidor geral, a nova versão utilitária esportiva tem como destaque o alto luxo. Além disso, quer disputar os compradores de Rolls-Royce Cullinan e Bentley Bentayga, por exemplo.

O visual do modelo guarda forte semelhança com a versão sedã, em que o capô e a grade tem posição de destaque. As linhas do Century SUV são retas, como de praxe em utilitários esportivos, mas arredondadas, com arremates suaves. A lateral com linha de cintura alta e caixas de rodas pronunciadas destacam as portas traseiras, com uma novidade: podem ser deslizantes, assim como em uma minivan, por exemplo.



Modelo mantém a imponência do sedã (Toyota/Divulgação)

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Voltado para quem deseja rodar com conforto, preferencialmente com um motorista, uma das missões do modelo é otimizar o tempo gasto no trânsito. Por isso, o Century conta com bancos traseiros reclináveis, separados da parte reservada ao porta-malas, por exemplo. Além disso, a preocupação com conforto é tamanha, que o modelo vem equipado com um modo de condução chamado “Rear Confort”, em que a força de aceleração e frenagem são ajustadas para “não perturbar” quem vai atrás.

Toyota planeja vender 30 Century SUV por mês

Toyota/Divulgação

Feito utilizando a plataforma TNGA, o Century SUV recebeu um tratamento especial, sendo mais rígida que as aplicações comuns, por exemplo. Assim, o modelo da Toyota mede 5,20 metros de comprimento, 1,99 m de largura, 1,80 m de altura e 2,95 m de entre-eixos. Para mover o utilitário, uma motorização híbrida está disponível.


Sob o capô está o motor 3.5 litros V6 a gasolina, junto de outro motor elétrico, localizado na traseira, com sistema de recarga plug-in. Contudo, apotência total do modelo, combinada, mede exatos 411 cv de força, com torque de 50,6 mkgf. Acoplada ao motor está a transmissão automática, do tipo CVT, com tração integral. 

Com vendas estimadas em 30 unidades por mês no Japão, o Century SUV terá suas vendas feitas por concessionárias selecionadas, e além de não receber nenhum logo Toyota pelo carro, terá opções de customizações únicas. Por fim, o novo modelo a ostentar a famosa fênix da linha Century irá custar aos japoneses 20 milhões de ienes, correspondendo a R$ 850 mil, por exemplo.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.