Volta e meia é possível achar pela internet, matérias que indicam a volta ao mercado de grandes sucessos já vendidos no Brasil: Monza, Santana, Opala… toda a sorte de modelo nacional que já tenha saído de linha há um bom tempo. Um dos modelos que gera essa dúvida é o Corsa, hatch de sucesso que recentemente completou 30 anos por aqui.
Inicialmente um projeto da alemã Opel, foi vendido no Brasil pela Chevrolet entre 1994 e 2017 – quando a GM aposentou o Classic. O Corsa teve longuíssima carreira no País, mas que só esteve alinhada com a versão europeia em raras ocasiões. No velho continente, o hatch nasceu em 1983, e segue em produção até hoje, mas bem longe do público brasileiro.
Contudo, mesmo que a Opel tenha responsabilidade por sucessos da chamada “Era de Ouro da Chevrolet” no Brasil, que vão desde modelos como Monza, Kadett, Astra, Omega, e Vectra, por exemplo, ela não mais pertence à GM. A marca acabou comprada em 2017 pelo então grupo PSA, donos de Peugeot e Citroën, bem como também a inglesa Vauxhall. Anos depois, a Stellantis absorveu todas elas, tornando-as parte do mesmo grande grupo.
Opel Corsa retornou à América Latina, mas não ao Brasil
Ainda em 2017, a marca retornou à América Latina. Países como Chile, Uruguai, Equador e Colômbia tem acesso ao inventário da Opel, composto por modelos como o próprio Corsa, o crossover Crossland, os SUVs Mokka e Greenland, e as vans Combo e Vivaro. Entretanto, países como Brasil e Argentina permanecem de fora dos mercados da marca neste continente.
Para o mercado latino-americano, por exemplo, o modelo tem um motor 1.2 (aspirado ou turbo) a gasolina de até 130 cv, quando equipado com transmissão automática. Ou 100 cv com câmbio manual, ambos com 6 marchas. Além disso, o hatch utiliza a mesma plataforma CMP, vinha do Peugeot 208. Atualmente, apenas a Colômbia não oferece o modelo. Na Europa, o hatch foi atualizado e tem até uma versão 100% elétrica.
Por fim, é seguro dizer que, a fim de não canibalizar vendas com seu irmão de plataforma (Peugeot 208), o Opel Corsa continuará de fora do mercado brasileiro. As recentes movimentações da indústria não garantem a possibilidade de retorno da marca alemã no País, ao menos por enquanto, para a tristeza dos fãs do hatch.
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