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Novo Corsa estreia na Europa sobre base de Peugeot 208 e Citroën C3
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Novo Corsa estreia na Europa sobre base de Peugeot 208 e Citroën C3

Sexta geração do Opel Corsa recebe reestilização e conta com opções de motor a combustão, híbrido e elétrico; hatch pode alcançar 156 cv

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

27 de mai, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Corsa deixou o mercado brasileiro em 2012
Crédito:Divulgação/Opel

Aposentado no Brasil desde 2012, o Corsa ainda sobrevive na Europa. Em sua sexta geração, o modelo da Opel, que pertence ao Grupo Stellantis, acaba de receber um facelift de meia vida. Além disso, ele também estreia sobre a plataforma CMP da Peugeot-Citroën. Seja como for, o visual está bem mais moderno e não remete muito ao modelo antes vendido no mercado nacional pela Chevrolet, quando a Opel ainda pertencia à General Motors.

Uma das principais diferenças de design está na dianteira. Isso porque as versões a combustão e 100% elétrica passam a contar com a grade “Vizor”, composta por uma moldura preta. Esta, inclusive, conecta os faróis de LEDs que receberam um novo visual e mais 14 pontos de iluminação, que podem ser controlados de forma individual. De acordo com a marca, essa adição garante “uma experiência de direção com brilho de estádio”, ao mesmo tempo em que não ofusca os motoristas do sentido contrário.



Opel Corsa
Divulgação/Opel

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A traseira, por sua vez, traz o nome “Corsa” na tampa do porta-malas. A cor pode mudar a depender da versão, com opção de acabamento preto ou prata fosco. Por fim, a gama também recebeu uma nova cor para a carroceria, a Grafik Grey. Esta pode ser combinada com o teto preto.

Corsa ganha novo multimídia

O interior não recebeu grandes mudanças no visual, apenas alguns ajustes como, por exemplo, novo tecido. Além disso, a Opel atualizou a alavanca de câmbio e o volante. Entretanto, o destaque é o multimídia opcional com tela de 10 polegadas, com processador Qualcomm Snapdragon. Segundo a montadora, com o equipamento, os smartphones se conectam com Android Auto e Apple CarPlay e contam com carregamento sem fio.

Divulgação/Opel

Corsa tem versão 100% elétrica

Sob o capô, o novo Corsa traz opções híbridas leves com motor 1.2 de 100 cv ou 136 cv de potência. Este se combina a um novo câmbio automatizado de dupla embreagem. Em seguida, oferece motores turbo a combustão que entregam de 100 cv a 130 cv. Por fim, o hatch também tem opção de entrada com motor 1.2 aspirado a gasolina de 74 cv.

Mas o ponto alto do Corsa 2024 é a versão elétrica. Ela usa o mesmo conjunto do Peugeot e-208, porém aprimorado. O motor elétrico gera 136 cv de potência e bateria com autonomia de 357 km no ciclo WLTP. Por fim, o modelo topo de linha do hatch elétrico tem 156 cv de potência, 26,5 mkgf de torque máximo e alcance de 402 km.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.